100 dias depois do halving, o que mudou para o bitcoin?

Cripto avançou três vezes mais que a taxa DI brasileira

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Publicado em 30/07/2024 às 17:08h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 30/07/2024 às 17:08h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Halving cortou pela metade as emissões de Bitcoin. Foto: Shutterstock

🪙 Há exatos 100 dias, os entusiastas de criptomoedas estavam ansiosos esperando pelo quarto halving do Bitcoin (BTC) que poderia acontecer a qualquer momento. A operação foi concluída e, passado todo esse tempo, a cripto testou altos e baixos, mas parece ter saído fortalecida da operação.

Segundo os monitores de criptos, desde 20 de abril, o Bitcoin avançou 8,9%, sendo negociado nesta terça-feira (30) em R$ 369,7 mil. Neste mesmo período, a taxa DI acumula avanço próximo de 2,5%, ou seja, quase quatro vezes menos.

Mas esta pode ser só uma palhinha do desempenho que a principal criptomoeda do mercado pode registrar nos próximos meses. Isso porque, fazendo um retrospecto com operações anteriores, o impacto disso para a valorização do ativo só acontece depois de 100 dias, segundo estudo feito pela consultoria ETC Group.

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Além disso, é preciso considerar que nas semanas anteriores ao evento, houve uma alta acelerada do Bitcoin. Entre 1 de fevereiro e 15 de abril, o Bitcoin saltou de R$ R$ 211,7 mil para R$ 329,3 mil, segundo dados do CoinMarketCap.

Para os próximos meses, outras questões devem estar no horizonte de valorização da cripto, como as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Outra discussão importante é a liberação do ETF à vista de Solana (SOL), também nos EUA.

Atualmente, a capitalização do Bitcoin é superior a R$ 7,3 trilhões. A média de negociações diárias é de R$ 174,5 bilhões ao redor do mundo.