Até dezembro de 2022, a Braiscompany atuava como uma empresa de investimentos que prometia retornos bem acima do padrão do mercado aos clientes. No entanto, foi descoberto um esquema de pirâmide que era conduzido por meio de criptomoedas, e todas as vítimas perderam seus recursos.
Foi aí que o Ministério Público Federal abriu um processo penal contra os fundadores da empresa e a Justiça autorizou a prisão preventiva deles. Antes de ser pego, o casal Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos fugiu para a Argentina, deixando todos os então clientes sem nada.
Neste ano, Antônio e Fabrícia foram presos na cidade argentina de Escobar, depois que foram considerados foragidos e incluídos na lista da Interpol.
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Quase um ano e meio depois deste caso, o MP voltou a falar sobre o caso, dizendo que as vítimas poderão ter acesso a parte do dinheiro que perderam. Romualdo Tadeu, diretor do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba, explicou que o processo está em andamento na Justiça, mas acredita que os lesados serão ressarcidos.
Ele afirmou que a Justiça já leiloou R$ 16 milhões em bens do casal e que ainda existem imóveis que devem entrar em negociação. No entanto, conforme listada montada pela MP, ao todo, o prejuízo das vítimas da Braiscompany passa de R$ 200 milhões.
“Na esfera cível, instauramos procedimento e, pela quantidade de pessoas lesadas, abrimos formulário no site do Ministério Público. Esse formulário foi aberto por um período e mais de três mil pessoas se cadastraram e apresentaram a documentação como pessoas lesadas pela Braiscompany”, comentou, em entrevista à rádio Arapuan Verdade.
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