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🚨 As vendas no varejo do Brasil registraram uma retração de 0,4% em novembro em relação ao mês anterior, superando as expectativas de queda de 0,2%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado frustrou analistas e acendeu alertas sobre a resiliência do consumo em um cenário econômico desafiador.
O varejo ampliado, que engloba segmentos como veículos, material de construção e atacado de alimentos, registrou uma queda ainda mais expressiva, de 1,8% no volume de vendas, na série com ajuste sazonal.
Na comparação anual, entretanto, o segmento apresentou alta de 2,1%, acumulando crescimento de 4,4% no ano.
Entre os setores pesquisados, cinco das oito atividades registraram retração em novembro.
O segmento de móveis e eletrodomésticos liderou as quedas (-2,8%), seguido por artigos farmacêuticos (-2,2%) e livros, jornais e papelaria (-1,5%).
No entanto, alguns segmentos mantiveram o fôlego: tecidos, vestuário e calçados cresceram 1,4%, enquanto combustíveis e lubrificantes avançaram 1,5%.
O setor de hipermercados, produtos alimentícios e bebidas, que responde por uma parte significativa do consumo das famílias, mostrou leve queda de 0,1%, mas permanece como o principal motor do crescimento no acumulado do ano, com alta de 5,2%.
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Na comparação com novembro de 2023, cinco atividades do varejo mostraram crescimento.
O destaque foi o setor de artigos farmacêuticos, que avançou 10,2%, consolidando seu 21º mês consecutivo de alta.
Outro setor que chamou atenção foi o de veículos e motos, partes e peças, que cresceu 4,5% e apresentou impacto positivo significativo no varejo ampliado.
Por outro lado, setores como livros e papelaria enfrentaram desafios contínuos, com retração de 10,6% nas vendas, refletindo transformações estruturais no mercado editorial e o impacto das plataformas digitais.
📊 Os dados reforçam uma recuperação desigual entre os setores, com alguns enfrentando dificuldades devido a mudanças estruturais e à volatilidade econômica.
A desaceleração no ritmo de crescimento do comércio ampliado, especialmente no segundo semestre, levanta questões sobre a sustentabilidade da demanda diante de fatores como inflação, juros altos e incertezas fiscais.
Com a proximidade do final do ano, tradicionalmente marcado por campanhas promocionais e o Natal, o varejo busca fechar 2024 com saldo positivo.
No entanto, o ritmo de crescimento moderado indica que os desafios econômicos podem limitar o desempenho de algumas categorias.
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