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Nas últimas semanas, o Ministério Público está envolvido nas investigações do que ficou conhecido como fraude do INSS. A Polícia Federal descobriu que associações estavam descontando valores das aposentadorias e pensões sem que os benefícios soubessem disso.
💰 Com o andamento das investigações, os agentes entenderam que servidores do INSS estão envolvidos nesse golpe que já passou do total de R$ 6 bilhões. Nesta sexta (16), o procurador da República, Herbert Mesquita, deu mais detalhes da Operação Sem Desconto e destacou que é remota a possibilidade de que os aposentados e pensionistas sejam ressarcidos com os recursos bloqueados das contas das associações.
“É uma vergonha para o País. Tudo isso era evitável, tudo isso foi avisado, tudo isso foi mostrado. É possível que muitos credores não vejam esse dinheiro, se depender do ressarcimento dos criminosos”, afirmou, em entrevista ao Estadão. “Os cofres dessas pessoas estão todos esvaziados”, continuou.
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Na semana passada, a Justiça ordenou o bloqueio de bens das pessoas que constam como sócias das associações que foram pegas fazendo o desconto. No entanto, o procurador desacredita que os recursos serão suficientes para devolver os valores que foram sacados das contas.
“O ressarcimento em uma ação penal é a fase final, confirmada em definitivo a condenação. Essas pessoas vão ficar esperando quantos anos? Nós desejaríamos pegar todos os bens das pessoas, mas os cofres estão esvaziados porque o dinheiro entrava e saía”, esclareceu ele à reportagem.
💵 Desde a última quarta-feira (14), os beneficiários do INSS já podem fazer pedidos de ressarcimento para as associações. Segundo dados do próprio órgão, mais de 1,3 milhão de aposentados e pensionistas já solicitaram o reembolso por meio do aplicativo Meu INSS ou pelo telefone.
Ao todo, 41 associações foram apontadas como não conhecidas pelos beneficiários, número que se manteve desde o início. As entidades têm o prazo de 15 dias úteis para comprovar que os descontos são devidos.
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