2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
⚖️ Na última terça-feira (2), o presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano) disse que recorrerá à Suprema Corte para obter uma decisão rápida sobre as tarifas comerciais. O republicano acrescentou que estará no tribunal nesta quarta-feira (3).
A fala ocorre após um tribunal de apelação dos EUA julgar as tarifas ilegais. "Se vocês retirassem as tarifas, poderíamos acabar sendo um país do 'Terceiro Mundo'", disse Trump a repórteres nessa terça (2). "Por isso, estamos pedindo uma decisão rápida."
🗣️ Ele também disse que realizará uma reunião de emergência nesta quarta-feira (3) para comentar a decisão judicial mais recente "Vou recorrer da decisão. As tarifas foram aplicadas por nós para resolver uma emergência econômica", acrescentou em entrevista ao apresentador Scott Jennings.
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Trump recorreu à Lei de Poderes Econômicos de Emergências Internacionais, de 1977, para impor sobretaxas às importações. Contudo, os juízes entenderam que a norma não dá ao presidente dos Estados Unidos poder ilimitado para estabelecer tarifas sobre quase todas as mercadorias que entram no país. O tribunal avaliou o tarifaço de abril, quando Trump exibiu uma cartolina com os países afetados, incluindo o Brasil.
👀 Na sequência, Trump impôs uma taxa de 40% para mercadorias brasileiras. A decisão representou uma resposta dos EUA ao processo que o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta no Brasil, relacionado a uma suposta tentativa de golpe em 2022. Entre os países mais impactados pelas novas alíquotas estão: Brasil (50%), Índia (50%), Laos (40%), Suíça (39%), Canadá (35%), China (30%), África do Sul (30%) e México (25%).
Recentemente, os Estados Unidos firmaram um novo acordo tarifário com a União Europeia, previsto para entrar em vigor em breve. O pacto reduz a tarifa de importação de produtos europeus de 30% para 15%. Além da União Europeia, outras nações também asseguraram acordos. Entre elas estão a Indonésia, Japão, Filipinas e o Vietnã. Também houve entendimento com o Reino Unido, onde os EUA reduziram suas tarifas de 25% para 10%
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