Trump e Putin juntos na Europa? Presidente dos EUA confirma encontro na Hungria

Comandantes das duas maiores potências bélicas do mundo conversaram por telefone, antes de firmarem encontro presencial.

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Publicado em 16/10/2025 às 18:26h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 16/10/2025 às 18:26h Atualizado 8 horas atrás por Lucas Simões
O tema do encontro entre Trump e Putin será o fim da guerra na Ucrânia (Imagem: Shutterstock)
O tema do encontro entre Trump e Putin será o fim da guerra na Ucrânia (Imagem: Shutterstock)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta quinta-feira (16) na rede social Truth Social que teve uma conversa por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que resultou na confirmação de um encontro presencial entre ambos na Europa.
Trump especificou que essa oportunidade cara a cara entre ambos os chefes de Estado acontecerá em Budapeste, capital da Hungria, país que até integra a União Europeia, mas que tem o seu primeiro-ministro Viktor Orban simpatizante do regime russo.
Na publicação, Trump escreveu que seu Secretário de Estado Marco Rubio (função equivalente ao chanceler do Itamaraty no Brasil) e outros conselheiros de alto escalão da Casa Branca se reunirão na próxima com seus pares do governo russo para prepararem o terreno para o encontro presidencial, o qual ainda não teve data divulgada.
Por sua vez, o Kremlin afirmou que o teor da ligação telefônica entre Putin e Trump foi a respeito dos mísseis balísticos americanos Tomahawks, com alcance de 2,5 mil quilômetros de distância, que os EUA ameaçam fornecer à Ucrânia.
Dessa forma, o exército chefiado por Volodymyr Zelensky teria projéteis com capacidade de atingir Moscou, a capital da Rússia, funcionando como carta na manga de Trump para pressionar Putin pelo fim dos conflitos armados na Ucrânia, que já dura mais de três anos.
Com mais um movimento no tabuleiro geopolítico, houve reação na direção dos preços do petróleo no mercado internacional. A referência Brent, utilizada pela Petrobras (PETR4), terminou o dia valendo US$ 61,02 por barril, recuo de -1,44% dos contratos futuros em Londres.
Um possível fim da guerra da Ucrânia no curto prazo poderia intensificar ainda mais a tendência negativa da cotação do petróleo, uma vez que a Rússia, um dos maiores produtores da commodity no mundo, poderia ver boa parte de suas sanções econômicas aliviadas, inclusive a venda de petróleo e gás aos países europeus.