Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos
🤰 O ex-presidente dos Estados Uniods, Donald Trump, defendeu em um vídeo divulgado nesta segunda-feira (8), que a questão do aborto seja decidida pelos estados, desapontando conservadores que pressionavam por uma proibição nacional. A mensagem visa abordar o controverso tema antes das eleições, ao mesmo tempo em que busca atrair eleitores centristas, após meses de declarações confusas.
"Minha posição sobre o aborto é que devemos permitir que os estados decidam, seja por meio de votação popular, legislação, ou ambos. O que eles decidirem se tornará a lei", afirmou Trump no vídeo, disponibilizado em sua rede social, a Truth Social.
A declaração de Trump provocou reações diversas. Grupos conservadores e políticos do Partido Republicano expressaram desapontamento, enquanto os democratas o acusaram de mentir.
Trump também se atribuiu o mérito pela reversão da garantia do aborto legal nos Estados Unidos pela Suprema Corte e se autodenominou "orgulhosamente responsável" por derrubar o caso Roe versus Wade, de 1973, que estabeleceu a jurisprudência sobre o assunto.
Atualmente, as leis estaduais nos EUA abrangem uma ampla gama de regras sobre o aborto, desde restrições severas até a proteção do acesso ao procedimento até as últimas semanas de gestação, dependendo do estado.
Na Flórida, onde Trump reside, a Justiça recentemente aprovou uma lei que proíbe o aborto após seis semanas de gestação, aumentando a pressão sobre ele para se posicionar.
O tema do aborto é visto com preocupação na campanha eleitoral, pois o Partido Republicano sofreu derrotas nas urnas após a decisão da Suprema Corte. Nas eleições de meio de mandato de 2022, por exemplo, a mobilização de eleitores democratas em torno do aborto contribuiu para a frustração das expectativas republicanas.
Alguns locais praticamente não têm acesso ao procedimento, exceto nas emergências médicas mais graves - cerca de 20 dos 50 Estados americanos proibiram ou ampliaram as restrições para as mulheres que buscam interromper a gravidez. Enquanto outros locais têm acesso ao aborto protegido até às últimas semanas de gravidez
Trump afirmou apoiar exceções em casos de estupro, incesto e risco para a vida da mãe, mas não especificou a partir de quantas semanas de gestação o aborto deveria ser proibido.
O recuo de Trump gerou críticas de importantes figuras republicanas, como o ex-vice-presidente Mike Pence. “O recuo do presidente Trump em relação ao direito à vida é um tapa na cara dos milhões de americanos pró-vida que votaram nele em 2016 e 2020", escreveu no X (antigo Twitter)
O senador Lindsey Graham também se posicionou, enquanto os democratas culparam Trump pelas restrições ao aborto e o acusaram de mentir. “Eu respeitosamente discordo”, disse ele. “Continuarei a defender que deve haver um padrão mínimo nacional que limite o aborto em 15 semanas”, enfatizou Grahan.
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos
Taxas dos DIs disparam após subida da Selic, mostrando que renda fixa pós-fixada não perde a coroa até 2027