Trump assina decreto de isenção tarifária a países com acordos

O texto destaca categorias que podem ficar de fora do tarifaço anunciado em 2 de abril.

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Publicado em 06/09/2025 às 14:55h - Atualizado 13 horas atrás Publicado em 06/09/2025 às 14:55h Atualizado 13 horas atrás por Elanny Vlaxio
A fala foi feita na última sexta-feira (5) (Imagem: Shutterstock)

🗣️ Donald Trump, presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, assinou na sexta-feira (5) um decreto que aumenta o número de produtos com possibilidade de isenção tarifária em acordos com parceiros. O texto destaca categorias que podem ficar de fora do tarifaço anunciado em 2 de abril.

“Em meu julgamento, é necessário e apropriado adotar as medidas previstas em determinados acordos-quadro de comércio e segurança, atuais e futuros, entre parceiros comerciais estrangeiros e os Estados Unidos”, disse. Além de incluir novos itens, Trump adicionou um anexo chamado “Ajustes Potenciais de Tarifas para Parceiros Alinhados”. 

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Nele, estão listados produtos que ele pode “estar disposto” a isentar de tarifas ou a taxar com uma alíquota mais baixa do que a originalmente fixada. A lista engloba mercadorias que “não podem ser cultivados, minerados ou produzidos naturalmente", incluido produtos agrícolas, aeronaves e artigos não patenteados para uso em aplicações farmacêuticas.

Em nota, a Casa Branca disse que “para obter uma redução das tarifas recíprocas em alguns ou todos os produtos listados” no novo anexo, “um parceiro comercial deve concluir um acordo com os Estados Unidos que ajude a mitigar a emergência nacional relacionada ao deficit comercial”.

Novas falas envolvendo o Brasil

No mesmo dia, o presidente também fez novas falas envolvendo o Brasil. Trump afirmou: “Estamos muito irritados com o Brasil. Já aplicamos tarifas pesadas porque eles estão fazendo algo muito infeliz.”

💬 Ele também disse: “O governo mudou radicalmente. Radicalmente para a esquerda. Isso está fazendo muito, muito mal. Vamos ver”, declarou, sem especificar quais medidas adicionais poderiam ser adotadas.

Lembrando que na última terça-feira (2) o presidente Lula afirmou que tem expectativa de que Trump considere negociar as tarifas que incidem sobre o Brasil e outras economias, como Índia e China. Ele ressaltou que, havendo essa abertura, "o Lulinha paz e amor está de volta".