2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
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Na última segunda-feira (25), o presidente Donald Trump (Partido Republicano) afirmou que, se a China não fornecer ímãs aos Estados Unidos, ele terá de "cobrar uma tarifa de 200% ou algo parecido" sobre produtos chineses.
⚠️ Lembrando que, em abril, a China incluiu vários itens do setor, incluindo ímãs, em sua lista de restrições de exportação, como resposta ao aumento das tarifas dos EUA. Os ímãs mais potentes normalmente são fabricados com ligas que contêm elementos de terras raras, como neodímio e samário.
A declaração de Trump marca mais um episódio da disputa comercial entre os EUA e a China. Nos últimos meses, os países firmaram acordos para diminuir tarifas. A tensão começou em fevereiro, quando os EUA impuseram uma sobretaxa de 10% sobre produtos chineses, somando aos 10% já existentes.
Além disso, o republicano também fez novas declarações nesta terça-feira (26). Trump ameaçou aplicar tarifas "substanciais" aos países que atacam empresas de tecnologia americanas. Ele disse que "impostos, legislação e regulamentações de mercados digitais são todos projetados para prejudicar ou discriminar a tecnologia americana".
De acordo com o republicano, se os países que possuem impostos, legislações, regras ou regulamentações digitais não eliminarem essas "ações discriminatórias", ele irá impor "tarifas adicionais substanciais às exportações" e adotar restrições à exportação da tecnologia dos EUA e de chips altamente protegidos.
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🗣️ "Os Estados Unidos e as empresas de tecnologia americanas não são mais o 'cofrinho' nem o 'capacho' do mundo. Mostrem respeito aos Estados Unidos e às nossas incríveis empresas de tecnologia ou considerem as consequências!", destacou Trump na postagem.
A fala chega um mês depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometer regulamentar e taxar big techs americanas que operam no Brasil. Já em resposta às novas falas de Trump, nesta terça-feira (26), Lula afirmou que o Brasil é "soberano" e que as empresas estrangeiras devem respeitar a legislação local.
Lembrando que o governo enviará ao Congresso dois projetos de lei focados nas big techs. O primeiro, preparado pelo Ministério da Justiça e pela Secom (Secretária de Comunicação Social), cria normas para a regulação de conteúdo.
💬 O segundo, desenvolvido pelo Ministério da Fazenda, aborda a regulação econômica e prevê ações contra práticas de concorrência desleal nas plataformas. As propostas do governo só devem ser enviadas após a votação, pela Câmara dos Deputados, do projeto da “adultização”, elaborado pelo senador Alessandro Vieira (MDB-ES).
A proposta de regulação de conteúdo atinge plataformas digitais com mais de três milhões de usuários. Plataformas menores terão de criar canais de comunicação com o público, porém com regras menos rigorosas. O projeto de regulação econômica, por sua vez, é focado nas cinco principais big techs — Alphabet (GOGL34), Amazon (AMZO34), Apple (AAPL34), Meta (M1TA34) e Microsoft (MSFT34).
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