A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, registrou um lucro líquido de R$ 1,472 bilhão no terceiro trimestre de 2023. O resultado é 2,2% maior que o do mesmo período de 2022 e rendeu um lucro diluído por ação de R$ 0,89.
A companhia publicou o seu balanço nesta terça-feira (31) e credita o resultado à forte evolução do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O Ebitda avançou 11,7% na comparação anual, atingindo R$ 5,53 bilhões.
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Já a margem Ebitda subiu de 40,6% para 42,2%, influenciada pelo crescimento das receitas e o controle dos custos da Telefônica. A receita líquida cresceu 7,5% na comparação anual, para R$13,1 bilhões.
O salto da receita foi influenciado especialmente pelas receitas advindas de serviços de telefonia móvel, que subiram 9%, para R$ 8,4 bilhões. A Vivo tem hoje 98 milhões de acessos móveis, entre telefones pós e pré-pagos. A companhia diz que é líder de mercado e contabiliza um market share de 43,6% no segmento de pós pago.
Apesar do destaque dos serviços móveis, as receitas de serviços fixos também subiram no terceiro trimestre. A cifra alcançou R$ 3,8 bilhões, alta de 3,1%, puxada pelas receitas core, isto é, de negócios como internet de fibra óptica, televisão por assinatura e dados corporativos.
Segundo a Telefônica, a receita core fixa subiu 10,1%, para R$ 3 bilhões, e já representa 79,7% de toda a receita líquida fixa da companhia. "A receita fixa continua em expansão, resultado da decisão estratégica de focar na expansão dos negócios em fibra e serviços digitais B2B", afirmou.
Cenário macroeconômico e expectativas do mercado são um dos motivos que explicam o recuo dos papeis de uma empresa mesmo com números trimestrais positivos.
Curitiba e Porto Alegre, por exemplo, caíram uma posição no ranking.
