Telefônica Brasil (VIVT3) quer distribuir 100% do lucro aos acionistas até 2026

Decisão ainda está sujeita a aprovações societárias; companhia também aprovou redução de capital

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Publicado em 08/11/2023 às 12:50h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 08/11/2023 às 12:50h Atualizado 1 mês atrás por Juliano Passaro
Fachada da Telefônica Brasil (Divulgação)

A Telefônica Brasil (VIVT3) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral, nesta quarta-feira (8), que possui a intenção de realizar, no período que compreende os exercícios sociais de 2024 a 2026, a distribuição de proventos aos seus acionistas, em valor total igual ou superior a 100% do seu lucro líquido dos respectivos exercícios sociais. 

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A companhia informou que a distribuição dos recursos aos acionistas da Telefônica Brasil, através de dividendos, juros sobre capital próprio, reduções de capital social e recompra de ações de própria emissão, está sujeita à obtenção das respectivas aprovações societárias que sejam necessárias. 

"Esclarecemos, porém, que esta é uma mera intenção da companhia, sujeita à efetiva aferição de resultados, declaração de dividendos e juros sobre capital próprio, e concretização de operações de recompra de ações e de redução de capital social, de acordo com a conveniência e oportunidade a ser avaliada caso a caso pela Administração da Companhia, considerando a situação econômico-financeira da companhia e, também, as eventuais mudanças no ambiente de negócio e do cenário macroeconômico", informou a Telefônica Brasil. 

Telefônica Brasil (VIVT3) aprova redução de capital no valor de R$ 1,5 bi

O Conselho de Administração da Telefônica Brasil aprovou a proposta de uma operação de redução de capital social no valor de R$ 1,5 bilhão. A operação deve ser feita sem o cancelamento de ações de emissão da companhia e mediante a restituição de recursos aos acionistas, em moeda corrente nacional, a serem pagos em uma única parcela até o dia 31 de julho de 2024. 
"Esta operação de redução de capital social objetiva aprimorar a estrutura de capital da Companhia, o que permitirá a flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas", informou a Telefônica Brasil.
A proposta ainda está sujeita a aprovação em assembleia geral extraordinária.