Tarifaço de 50%: EUA aceitam consulta do Brasil à OMC, mas Trump não dá arrego
Governo americano defende que tarifas comerciais aplicadas aos produtos brasileiros é caso de "segurança nacional".
A Taurus (TASA4) conseguiu suspender as punições recebidas no último dia 11 de julho por supostas falhas em contratos firmados com a PM (Polícia Militar) de São Paulo.
💲 A corporação havia determinado uma multa de R$ 25 milhões e proibido a Taurus de participar das suas licitações por um período de dois anos. Contudo, a empresa recorreu e conseguiu suspender a decisão da PM.
"A multa foi suspensa e o direito de contratar está restabelecido", informou a fabricante de armas, em comunicado publicado nessa quarta-feira (23).
Segundo a companhia, "a penalidade não surtirá efeitos pelo menos até o julgamento definitivo do recurso administrativo pela autoridade competente".
A PM de São Paulo acusa a Taurus de não ter cumprido na totalidade 11 contratações diretas realizadas entre 2007 e 2011 para o fornecimento de 98,6 mil pistolas.
🗣️ A empresa, contudo, diz que "cumpriu integralmente esses contratos administrativos, fornecendo as pistolas nas especificações contratadas e cumprindo todas as suas obrigações correlatas de garantia e assistência técnicas". Além disso, fala na "ocorrência de diversos vícios no processo administrativo que levou a essa decisão".
Quando a decisão da PM foi publicada, a Taurus ainda havia ressaltado que as pistolas citadas pela corporação "não foram comercializadas pela atual gestão e se referem a modelos de armas que não são mais fabricados ou comercializados".
"Informamos que desde 2015, quando ocorreu a mudança do controle acionário, a Taurus e seus administradores vem seguindo os mais rígidos e estritos padrões de controle e qualidade dos seus produtos", ressaltou.
Governo americano defende que tarifas comerciais aplicadas aos produtos brasileiros é caso de "segurança nacional".
A medida foi adotada devido às consequências do tarifaço de 50% aplicado pelos EUA.