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Neste momento, o governo federal está trabalhando a todo vapor para aprovar a medida que isenta o pagamento de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. No entanto, já de olho nas eleições, a equipe do presidente Lula já tem outra proposta para ganhar apoio popular.
Segundo informações do Valor Econômico, o Planalto estaria estudando a viabilidade da redução ou mesmo isenção da tarifa de ônibus em todo o Brasil. Essa foi uma proposta apresentada por Fernando Haddad, em 2012, em ocasião do governo de Dilma Rousseff, mas que não foi para a frente.
Um dos defensores da medida é o deputado federal Jilmar Tatto, que teria tido um encontro com Lula para detalhar a proposta. Depois disso, o presidente pediu à sua equipe que estudassem o custo da proposta no cenário atual.
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Ainda não se sabe se a gratuidade seria para os dias úteis ou apenas para os fins de semana, como já acontece em algumas cidades. Em São Paulo, por exemplo, viagens de ônibus e vans aos domingos já são isentas de tarifas.
“Depois da pandemia, mais de 40% das pessoas deixaram de fazer viagens no sistema de transportes coletivos. Isso é um problema crônico”, disse Tatto, depois do encontro com Lula. “E, felizmente, agora, conversando com o presidente Lula, ele entendeu que o governo federal precisa também entrar nessa pauta, precisa ajudar os municípios, no sentido de implantar a tarifa gratuita, a tarifa zero, no sistema de transportes”, prosseguiu.
Os analistas da XP Investimentos fizeram cálculos do que seria o subsídio estimado para a isenção dos transportes. Segundo a corretora, o governo federal deveria aportar R$ 57 bilhões anualmente para viabilizar a proposta.
A análise foi feita com base nas cinco maiores cidades do país, que transportam mais de 300 milhões de passageiros por mês. Juntas, elas representam 1 em cada 4 usuários do transporte público, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).
Apenas para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília , Belo Horizonte e Curitiba, a isenção da total em todos os dias da semana custaria R$ 14,2 bilhões. No cenário de gratuidade apenas nos finais de semana, o repasse caíria para R$ 3 bilhões, ainda de acordo com os analistas.
Esse eventual novo gasto se somaria aos outros já obrigatórios e impactaria ainda mais o cenário fiscal do país. “O orçamento de 2026 já prevê maiores gastos com previdência social e assistência, além de novos programas como Pé-de-Meia e vales-gás. Mesmo que novas fontes de receita fossem identificadas (por exemplo, aumento de impostos sobre combustíveis), ainda haveria espaço insuficiente dentro do teto de gastos”, comentou Tiago Sbardelotto, economista da XP, ao InfoMoney.
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