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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na segunda-feira (8) que vai apoiar a candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à presidência da República em 2026.
Tarcísio era o nome favorito do Centrão e do mercado para o pleito, tanto que a bolsa brasileira derreteu na sexta-feira (5) depois que Flávio anunciou o apoio do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a sua candidatura. Contudo, disse que sua "lealdade" a Bolsonaro era "inegociável".
🤝 "O Flávio esteve comigo na sexta passada. Nós conversamos sobre isso", disse. E seguiu: "O presidente Bolsonaro é uma pessoa que eu respeito muito e sempre disse que ia ser leal, que sou grato ao Bolsonaro".
O governador de São Paulo disse, no entanto, que ainda era "cedo" para avaliar se o nome de Flávio era a melhor escolha. E admitiu que o senador não deve ser o único candidato da direita na eleição presidencial do próximo ano.
"O Flávio vai contar com a gente. E tem uma grande responsabilidade. A partir de agora, ele se junta a outros grandes nomes da oposição que já colocaram os seus nomes à disposição", declarou Tarcísio, citando os nomes de Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União) e Ratinho Júnior (PSD).
🗳️ Tarcísio acredita, no entanto, que essa multiplicidade de nomes é positiva, pois vai fomentar o debate eleitoral do lado da oposição ao governo Lula (PT). Ele disse ainda que esses candidatos devem se unir no segundo turno das eleições.
Pesquisa Datafolha divulgada no domingo (7) indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 51% dos votos, contra 36% de Flávio Bolsonaro em um eventual segundo. A vantagem de Lula, no entanto, diminuiria para 47% a 42% em uma eventual disputa com Tarcísio.
Apesar disso, Flávio Bolsonaro afirmou que a sua candidatura é "irreversível" em entrevista concedida à "Folha de S. Paulo" na segunda-feira (8).
🗣️ O senador havia dito no domingo (7) que poderia abrir mão da disputa. Contudo, disse agora que "a única possibilidade de o Flávio Bolsonaro não ser candidato é o candidato ser o Jair Messias Bolsonaro".
O ex-presidente Bolsonaro está preso e inelegível. Por isso, Flávio disse que é "candidato até o final" para honrar o pai e dar continuidade ao seu legado.
Ele disse ainda que, se não tiver apoio dos partidos do Centrão, vai para as eleições com o PL e o povo.
Além disso, afirmou que o mercado verá "um Bolsonaro centrado, equilibrado e que tem algumas opiniões próprias" e indicou que vai considerar os conselhos do ex-ministro Paulo Guedes na sua campanha.
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