Startup brasileira de cannabis medicinal levanta R$ 25 milhões

Empresa divide operações entre Brasil e Colômbia, mas já tem planos de incluir Tailândia no roadmap

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Publicado em 04/04/2024 às 16:00h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 04/04/2024 às 16:00h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Mercado de Cannabis medicinal pode movimentar até R$ 1 bilhão neste ano. Foto: Shutterstock

💸 A startup Ease Labs, de cannabis medicinal, acaba de captar R$ 25 milhões no mercado.

A empresa nasceu há seis anos com soluções fitoterápicas para o tratamento de patologias neurológicas. Com operações no Brasil e na Colômbia, mantém cultivo e extração da Cannabis no país vizinho.

Ao todo, são mais de 4 mil pontos de vendas espalhados pelo Brasil, tendo o objetivo de aumentar para 10 mil ainda neste ano. Em entrevista ao Neofeed, Gustavo Palhares, fundador e CEO da Ease Labs, destacou que a expectativa é que a receita da companhia dobre em 2024.

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A startup quer entrar no mercado da Tailândia ainda este mês, onde pretende também cultivar a planta. Esta operação deve representar até 40% da receita global já no próximo ano, segundo o executivo.

“O sudeste asiático regulamentou o setor há pouquíssimo tempo, há poucos competidores e uma população gigantesca”, comentou. “Lá também existe uma aderência grande para este tipo de tratamento natural”, complementou.

A captação foi feita junta a gestora brasileira Airborne Ventures -que tem Zenklub e Remessa no portfólio- e pelo fundo norte-americano L5 Capital Partners. A rodada ainda foi acompanhada de investidores-anjos e fundos family office.

Esta é a segunda rodada de capital que a empresa faz no intervalo de dois anos. Na primeira, em 2022, conseguiu R$ 12 milhões. Já no ano passado, captou mais R$ 15 milhões com o Itaú BBA, que agora se complementa aos R$ 25 milhões.

Tanto a startup quanto os investidores estão de olho em um mercado que tende a crescer nos próximos anos, conforme apontou a pesquisa da Kaya Ming. A projeção é que produtos do segmento de cannabis medicinal movimentem até R$ 1 bilhão só neste ano.