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O volume de serviços prestados no país recuou 0,9% em agosto, na comparação com julho, segundo dados publicados nesta terça-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado, que projetava um crescimento de 0,4% do setor.
O baque de 0,9% interrompe uma sequência de três meses consecutivos de crescimento. Com isso, o setor de serviços passa a acumular uma alta de 4,1% no ano e de 5,3% em 12 meses. O resultado acumulado em 12 meses diminuiu em relação a julho, quando foi de 6%, e representa o dado mais fraco desde agosto de 2021.
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Segundo o IBGE, o desempenho negativo alcançou quatro das cinco atividades analisadas no setor de serviços. O destaque foi do setor de transporte, que caiu 2,1% influenciado pela contração de todos os seus modais: terrestre (-0,9%); aquaviário (-1,3%); aéreo (-0,3%) e armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (-5,5%).
Gerente da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, Rodrigo Lobo explicou que o resultado dos transportes foi influenciado principalmente pelo recuo nas atividades de gestão de portos e terminais e de transporte rodoviário de cargas. Já o transporte de passageiros cresceu 0,7% no mês.
Além do setor de transporte, tiveram desempenho negativo em agosto os serviços prestados às famílias (-3,8%); de informação e comunicação (-0,8%); e outros serviços (-1,4%). Logo, o único segmento a apresentar alta no mês foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7%).
Na comparação com agosto de 2022, por sua vez, o setor de serviços avançou 0,9%. Foi a 30ª alta consecutiva nessa base de comparação, segundo o IBGE.
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