São Paulo enfrenta novo temporal, e mais de 80 mil casas ficam sem luz

Lula e Nunes reagem a novo apagão

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Publicado em 19/10/2024 às 18:51h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 19/10/2024 às 18:51h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
São é a maior cidade do país (Imagem: Shutterstock)

💡 A região metropolitana de São Paulo passou, na tarde deste sábado (19), por uma nova tempestade. Mesmo com um índice de chuva moderado, mais de 60 mil endereços ficaram sem energia, conforme dados da Enel.

Segundo a concessionária de energia, os pontos seguem em 24 cidades, além da capital. Bairros como Pinheiros, Jabaquara e Santo Amaro estão entre os afetados, ainda de acordo com as informações divulgadas.

"A Enel Distribuição São Paulo informa que mantém seu contingente mobilizado e atuando neste sábado (19). Cerca de 2.400 profissionais estão de prontidão. A chuva, de moderada a fraca, atingiu a área de concessão nesta manhã, principalmente as regiões oeste e sul", disse a empresa por meio de nota.

Ainda não há um prazo para o reestabelecimento completo da energia, informou a companhia. É importante destacar que ainda há pontos sem energia desde o temporal do dia 11 de outubro.

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Lula e Nunes reagem

Também neste sábado, o presidente Lula reagiu ao apagão que atingiu São Paulo nos últimos dias. Ele afirmou ser obrigação do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), a poda das árvores.

"Era obrigação do prefeito ter podado [as árvores]", pontuou ele. A declaração foi dado durante uma live feita ao lado do concorrente de Nunes, Guilherme Boulos (PSOL), na disputa pela prefeitura da maior cidade do país.

"Nós temos 1.492 árvores que poderiam ter sido podadas e que não foram. E é o mínimo que um prefeito pode fazer. Nós temos a época da poda, que é aí para o mês de maio, junho, julho e agosto, são os meses que não têm 'r', e depois você tem a poda por conta da chuva, que pode ser setembro", disse Lula.

Depois da fala do petista, Nunes também reagiu dizendo ser ela “lamentável”. Ele também aproveitou para responsabilizar o governo federal pelo rompimento do contrato de concessão.

"É lamentável que o presidente da República se preste a um papel desse, estando no contrato da Enel que ele pode fazer o decreto de caducidade ou intervenção e não faz para vir aqui fazer um ataque desse. É muito fora do padrão que a gente espera de um presidente", ponderou.