Santander (SANB11) vai recomprar até 36,2 milhões de Units ou ADRs

Banco aprovou um novo programa de recompra com o objetivo de maximizar geração de valor para acionistas e pagar funcionários

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Publicado em 24/01/2024 às 20:56h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 24/01/2024 às 20:56h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Santander (Divulgação)

O Santander Brasil (SANB11) aprovou nesta quarta-feira (24) um programa de recompra de Units e ADRs (American Depositary Receipts). Com isso, o banco pretende recomprar até 36,2 milhões de ativos.

💰 De acordo com o Santander, o programa de recompra tem como objetivo "maximizar a geração de valor para os acionistas por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital" e "viabilizar o pagamento de administradores, empregados de nível gerencial e outros funcionários da Companhia e de sociedades sob seu controle".

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O programa pode atingir até 1% do capital social da companhia, dada a previsão de recompra de até 36.205.005 de Units ou ADRs. As Units representam uma ação ordinária e uma ação preferencial do banco e são negociadas na B3. Já os ADRs representam as ações do Santander Brasil na Nyse (Bolsa de Nova York).

Santander promete preços de mercado

O Santander disse que vai recomprar Units e ADRs a preços de mercado na B3 e na Nyse, respectivamente. O banco vai utilizar recursos da contas de reserva de capital e reserva de lucros, que atualmente contam com R$ 28,47 bilhões, para fazer a recompra.

📆 Os ativos poderão ser recomprados em um prazo de 18 meses, de 06 de fevereiro de 2024 a 06 de agosto de 2025. A efetiva recompra, portanto, "dependerá da existência de recursos disponíveis no momento da aquisição das ações", segundo o banco.

O Santander ressaltou ainda que o programa não afetará a estrutura acionária ou administrativa da companhia. "A soma do valor financeiro deste programa de recompra não é material em relação ao caixa da Companhia para impactar sua capacidade de cumprir com as obrigações assumidas com credores ou pagamento de dividendos mínimos obrigatórios", comentou.