Santander (SANB11) pagará R$ 1,5 bilhão em JCP; veja como receber
Quem deseja ter direito ao provento precisa estar com as ações em carteira até o dia 17 de abril de 2025.
O Santander Brasil (SANB11) registrou um lucro líquido gerencial de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025.
📈 O resultado saltou 27,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o banco lucrou R$ 3,02 bilhões. E, assim, superou a expectativa do mercado, que projetava um lucro de R$ 3,6 bilhões para o banco, segundo a "Bloomberg".
Já em relação ao quarto trimestre de 2024, o dado relativamente estável em relação, com uma alta de 0,2%.
"Registramos lucro líquido de R$ 3,9 bilhões e retorno sobre patrimônio de 17,4%, mantendo os patamares de lucro e rentabilidade do último trimestre de 2024, a despeito de um ambiente macroeconômico doméstico e internacional mais desafiador", comentou o CEO do Santander Brasil, Mario Leão.
Em balanço divulgado nesta quarta-feira (30), o executivo disse ainda que "o resultado do 1T25 reflete nosso foco na execução da estratégia construída ao longo dos últimos anos, voltada para uma operação cada vez mais diversificada, resiliente e rentável".
🏦 A melhora do resultado do Santander Brasil reflete, em grande parte, o aumento da receita do banco.
No primeiro trimestre de 2025, a instituição faturou R$ 21 bilhões. Isto é, 7% a mais que no mesmo período do ano passado.
A margem financeira bruta cresceu 7,7% e chegou a R$ 15,9 bilhões. A cifra foi impulsionada pela margem financeira com clientes, que saltou 9,5% em um ano, puxada pelo aumento da Selic e por maiores volumes de negócios.
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💲 Já a carteira de crédito ampliada totalizou R$ 682 bilhões. A cifra ficou praticamente estável em relação ao trimestre anterior (queda de 0,1%), mas subiu 4,3% em relação ao mesmo período de 2024.
De acordo com o Santander, o resultado reflete um aumento de 11,4% dos títulos privados, principalmente em notas promissórias e floating rates notes.
Excluídas as operações no mercado de capitais, a carteira de crédito do Santander subiu 4% em um ano, puxada sobretudo pelo financiamento de veículos e pelo crédito imobiliário. Já as concessões de crédito rural, crédito pessoal e consignado caíram na comparação com o mesmo período de 2024.
"No crédito, seguimos focados nos negócios estratégicos, sem perder de vista nossa forte disciplina na alocação de capital, com foco em linhas de maior rentabilidade e boa qualidade de ativos", comentou o CEO do banco.
Ainda assim, a inadimplência teve um leve aumento. O índice acima de 90 dias subiu de 3,2% para 3,3%.
Mario Leão disse, por sua vez, que "a inadimplência de 90 dias segue controlada e dentro dos parâmetros compatíveis com nosso portfolio desejado e o cenário macro".
Apesar disso, o banco ampliou as provisões para perdas com empréstimos, para R$ 6,3 bilhões. A despesa cresceu 7,7% no trimestre e 5,7% na comparação anual.