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O presidente Joe Biden anunciou sua saída da disputa pela Casa Branca neste domingo (22). A notícia não foi recebida como uma novidade no mundo político, já que o assunto vem sendo ventilado desde que ele participou do debate contra o rival Donald Trump.
A saída dele abre uma discussão sobre quem será o sucessor pela corrida eleitoral e, eventualmente, pode assumir sua cadeira em um dos cargos mais importantes do mundo. Na análise de Biden, a candidata natural é a atual vice-presidente Kamala Harris, mas a decisão oficial só vai ser conhecida mais para a frente.
Além de Biden, Harris tem o apoio também de outros conhecido ex-presidente e sua esposa: Bill Clinton e Hilary Clinton. Por meio das redes sociais, o casal declarou “que vai fazer de tudo para apoiá-la”.
Circulam outros nomes que podem concorrer com Kamala na cabeça de chapa, mas, segundo analistas, e mais provável que eles disputem pela vaga de vice. São os casos de Gretchen Whitmer, governadora de Michigan; Josh Shapiro, governador da Pensilvânia; e Gavin Newsom, governador da Califórnia.
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Por todos os lados, os lideres políticos comentaram a saída de Biden da disputa que deve acontecer em novembro, nos Estados Unidos. Foram diversas mensagens de agradecimento e de apoio ao Democrata, que se torna o segundo presidente a deixar a campanha antes do pleito.
O recém-empossado primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou que respeita a decisão de Joe e que espera trabalhar junto com ele durante o restante do seu mandato. "Sei que, como ele fez ao longo de sua notável carreira, ele terá tomado sua decisão com base no que acredita ser melhor para o povo americano”.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky destacou que o norte-americana apoio seu país na guerra contra a Rússia, apesar da reação dos Republicanos. "Muitas decisões fortes foram tomadas nos últimos anos e serão lembradas como medidas ousadas tomadas pelo presidente Biden em resposta a tempos desafiadores”, apontou.
Na Ásia, os representantes preferiram não tecer comentários sobre a decisão, dizendo que não falam sobre política doméstica. No entanto, os líderes do Japão e da Coreia do Sul disseram que há necessidade de continuar trabalhando em cooperação mútua com os EUA.
O governo brasileiro seguiu essa mesma linha e entendeu que a decisão é um fator político interno e diz que é necessário cautela para se manifestar sobre o assunto. O Itamaraty não emitiu nota sobre o assunto, nem o presidente Lula comentou.
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O mercado financeiro, como sempre, foi muito rápido a reagir a desistência de Biden, e a repercussão foi positiva. Nesta segunda-feira (22), os índices norte-americanos amanheceram em alta, com Dow Jones subindo 0,3%, S&P 500 avançando 0,7% e Nasdaq 1,1%.
O dólar, por sua vez, perdeu força em relação às principais moedas estrangeiras. Na conversão para o real, a cotação da moeda norte-americana caiu tanto na compra quanto na venda, sendo negociado a R$ 5,59.
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