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Nesta quinta-feira (16), os Estados Unidos afirmaram que vão se opor “energeticamente” ao projeto da Nova Rota da Seda encabeçado pela China na América Latina. O país asiático quer criar uma rede de comércio global para facilitar a circulação de mercadorias entre os dois continentes.
🗣 "Os Estados Unidos vão se opor energicamente a projetos recentes e aos próximos desembolsos por parte do BID e de outras instituições financeiras internacionais para empresas estatais e controladas pelo governo chinês na Colômbia", escreveu o escritório do Departamento de Estado para as Américas.
A afirmação veio após a Colômbia aceitar a proposta da China de ser incluída no projeto de conexão comercial. Outros nove países das Américas já acordaram seguir na iniciativa chinesa que deve fortalecer as relações entre blocos econômicos.
“A partir de agora, a Colômbia se relaciona com o mundo inteiro em pé de igualdade e liberdade”, comentou Gustavo Petro, presidente da Colômbia. “[A iniciativa] muda a história de nossas relações externas”, completou, depois de uma reunião em Pequim.
A estratégia dos EUA de frear o acordo é por meio do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), do qual é o principal contribuinte. O organismo é usado para financiamento de projetos de infraestrutura em diferentes países, como é o caso da Rota da Seda.
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"Os dólares dos contribuintes norte-americanos não devem ser utilizados de nenhuma maneira por organizações internacionais para subsidiar empresas chinesas em nosso hemisfério", continuou a postagem dos EUA. "Esses projetos colocam em perigo a segurança da região".
Essa não é a primeira vez que os EUA apresentam preocupação com o avanço da China nas relações com países das Américas. Desde o começo deste segundo mandato de Donald Trump, o Panamá tem sido pressionado para diminuir a presença chinesa em seu Canal, uma das vias marítimas mais importantes do mundo.
Diferente de muitos dos seus vizinhos, o Brasil não aderiu ao projeto Nova Rota da Seda, destacando que não há sinergias com o projeto. Ele ressaltou que o país asiático não entrou no PAC (Programa de Aceleração) do governo federal, então a decisão é de não participar deste acordo.
“A denominação do Cinturão e Rota para a China é a mesma denominação do PAC para nós, uma estratégia governamental de desenvolvimento. E é essa sinergia que buscamos: sintonizar a estratégia chinesa com a brasileira”, disse Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil.
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