Romi (ROMI3): Lucro tomba 47,2% no 2T25, para R$ 16,4 milhões

A carteira de pedidos, por outro lado, avançou 30,8% e alcançou a marca dos R$ 866,8 milhões.

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Publicado em 16/07/2025 às 06:16h - Atualizado 21 horas atrás Publicado em 16/07/2025 às 06:16h Atualizado 21 horas atrás por Marina Barbosa
Romi é líder no mercado brasileiro de máquinas e equipamentos industriais (Imagem: Divulgação)

A Romi (ROMI3) apresentou um lucro líquido de R$ 16,37 milhões no segundo trimestre de 2025, um resultado 47,2% menor que o do mesmo período de 2024.

📉 Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 15,6 milhões, o que representa um recuo de 37,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado foi afetado, sobretudo, pelo desempenho da unidade de fundidos e usinados, que apresentou margens negativas no trimestre.

"O baixo volume de produção, reflexo da desaceleração dos segmentos eólico e automotivo comercial, aliado a um elevado custo fixo dessa Unidade de negócio, impactou as margens operacionais", afirmou a Romi.

Em balanço divulgado nessa segunda-feira (15), no entanto, a companhia mostrou confiança na recuperação gradual da demanda e da produtividade dessa unidade, devido a iniciativas de revisão de processos e desenvolvimento de soluções com maior valor agregado.

💲 Apesar disso, a Romi demonstrou avanço em outros indicadores operacionais. Por isso, acredita que o segundo trimestre de 2025 foi "consistente" e mostra a resiliência do seu modelo de negócios diante de um ambiente econômico desafiador, de juros altos e incertezas externas.

A receita operacional líquida total, por exemplo, cresceu 7,1% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado e atingiu R$ 316,1 milhões. Já a carteira de pedidos avançou 30,8%, para R$ 866,8 milhões, devido a uma entrada de pedidos de R$ 333,2 milhões.

O Ebitda, por outro lado, caiu 28%, para R$ 28,5 milhões. Já a margem bruta total recuou de 28,6% no segundo trimestre de 2024 para 27,4% no segundo trimestre de 2025.

Máquinas

O destaque do trimestre foi a subsidiária alemã B+W, que apresentou um maior volume de pedidos (368,1%) e de receita (107,1%).

🏭 Já a Máquinas Romi, principal fonte de receita da empresa, apresentou dados mistos. Neste caso, as margens foram positivas, mas a entrada de pedidos (-10,2%) e a receita operacional líquida (-5,1%) recuaram em relação ao mesmo período de 2024.

Segundo a companhia, o movimento reflete "a preferência dos nossos clientes pelo modelo de negócio de locação, em virtude de um ambiente com maior nível de incertezas".

No segundo trimestre, a Romi locou 107 máquinas, em contratos que somam R$ 48,7 milhões. O volume cresceu 9,2% em um ano e, de acordo com a empresa, deve gerar um incremento gradual da sua receita ao longo do tempo.