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🗺 Seja para viajar ou para manter o patrimônio fora do país, há muitos brasileiros que querem ter uma conta no exterior. Atualmente, isso pode ser feito de forma facilitada por meio dos bancos digitais.
São muitas as opções de contas no exterior disponíveis para brasileiros: Nomad, Wise, C6, Inter entre outras. A seguir, o Investidor10 detalha quais são as diferenças entre esses produtos e como abrir sua primeira conta em dólar ou euro.
A conta global da Nomad é uma opção para quem quer manter seu patrimônio nos Estados Unidos, pois, além de ser em dólares, também permite investimentos em ativos listados nas bolsas do país. Desta forma, o cliente pode converter seu patrimônio e escolher como e onde quer alocar.
Ao abrir sua conta, o consumidor recebe um cartão físico e digital que permite gastar em centenas de países do mundo, a começar pelos EUA. Ela também é uma boa opção para brasileiros que trabalham para empresas sediadas no exterior, já que permite o recebimento de dólar.
A conta Wise é mais indicada para quem quer viajar, pois conta com conversão para mais de 40 moedas. A conta multimoeda é diferenciada porque, em alguns segundos, faz a conversão do real prometendo um custo mais baixo que seus pares.
Para alguns países, a empresa também oferece a opção de receber recursos do exterior, caso dos Estados Unidos, Europa e África. A empresa também oferece uma versão empresarial para os empreendedores que querem dispensar ter de ir a uma casa de câmbio fazer suas movimentações internacionais.
Disponível na versão Euro e Dólar, a conta C6 Global também oferece um cartão de débito para os solicitantes, aceito em mais de 200 países por meio da bandeira MasterCard. Neste caso, a empresa pede um câmbio mínimo de 100 dólares ou euros, valor que pode ser mantido na conta ou usado em viagens e compras internacionais.
Os correntistas do Inter têm acesso a Global Account que é uma conta de débito internacional do próprio banco. Essa opção proporciona uma economia bastante significativa quando comparada ao uso do cartão de crédito do mesmo banco.
O Inter também oferece a opção de investimentos nos Estados Unidos por meio de uma plataforma que não tem taxa de corretagem. Quem quiser, também pode usar o serviço para transferir recursos para contas de residentes norte-americanos.
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Um dos principais benefícios de uma conta internacional é que os gastos têm menor incidência de IOF (Impostos sobre Operações Financeiras). Enquanto um cartão de crédito sofre acréscimo de 4,38% em impostos, uma conta global paga apenas 1,1%, cobrado apenas na hora da conversão.
Além disso, no geral, as instituições financeiras que oferecem o serviço usam a cotação do dólar oficial, e não do turismo, como fazem as casas de câmbio. Desta forma, uma compra de US$ 1 mil, por exemplo, pode contar com uma econômica de até R$ 300, dependendo da opção.
Por fim, essa é uma importante ferramenta de exposição da carteira ao exterior, sobretudo à economia dos Estados Unidos. Algumas dessas empresas permitem negociações nas bolsas locais e contam também com proteção do FDIC, equivalente ao Fundo Garantidor de Crédito do Brasil.
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