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🤑 Os investidores continuam enchendo os seus bolsos em 2025 com a renda fixa do governo, sobretudo aproveitando a liquidez diária do Tesouro Selic que angariou R$ 21,3 bilhões aos cofres públicos no leilão do Tesouro Nacional realizado no último dia 21 de janeiro.
No entanto, os títulos públicos indexados à inflação, os chamados Tesouro IPCA+, também não ficaram para trás nesta quarta-feira (22), já que estão pagando os mais juros compostos já vistos na última década no Tesouro Direto.
Por exemplo, o Tesouro IPCA+ 2035 que já está em negociação no mercado desde 2010 oferece no momento juros reais de 7,79% ao ano, bem perto de ultrapassar o seu maior rendimento ao investidor que foi de IPCA+ 7,80% ao ano durante o dia 21 de janeiro de 2016, época em que o mercado repercutia o pedido de impeachment da ex-presidente petista Dilma Rousseff.
Para entender qual pode ser a estratégia de investimento vencedora em renda fixa durante 2025, é importante observar como os grandes investidores institucionais (bancos e gestoras de fortunas) estão se comportando nos leilões do Tesouro Nacional.
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Como dito, o Tesouro Selic segue com elevada demanda pelos investidores que preferem emprestar o seu dinheiro ao governo brasileiro como maneira de multiplicar o seu patrimônio mediante o recebimento de juros compostos e correndo o menor risco de crédito possível dentro do país.
Segundo o analista Rafael Passos, da Ajax Asset, o governo Lula colocou na mesa no último leilão cerca de 1,8 milhão de títulos públicos com liquidez diária, ante o saldo anterior de 1,7 milhão. Todavia, a maioria dessa oferta foi concentrada no vencimento mais curto, previsto para 2030.
"Apesar do lucro com marcação e mercado da renda fixa em dólar (USTIPS) e do menor risco percebido para o Brasil, as taxas de retorno exigidas pelos investidores para o Tesouro IPCA+ continuaram em alta. A curva de juros permaneceu invertida, com os retornos dos vencimentos mais curtos superiores em relação àqueles associados aos prazos mais longos", explica o analista.
Prova disso é que o Tesouro IPCA+ 2029 paga uma remuneração de 7,89% ao ano, acima da inflação, enquanto o Tesouro IPCA+ 2045, apesar de travar o dinheiro do investidor por muito mais tempo, paga uma taxa de rentabilidade inferior, na faixa de 7,48% ao ano, acima da inflação.
Para Passos, a combinação de elevada rentabilidade do Tesouro Selic (cuja própria taxa Selic pode bater em 15,75% ao ano, segundo o Itaú) e seu baixíssimo risco, aliado à liquidez diária, tem sustentado o apetite dos investidores por essa parcela da renda fixa brasileira.
🔎 Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde de hoje:
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