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Durante o fim de semana, o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump ameaçou impor tarifas comerciais de até 100% caso o Brics usasse uma moeda alternativa ao dólar em suas negociações. A fala do político é uma tentativa de manter a hegemonia do dólar no comércio global.
💰 Sabidamente, a moeda norte-americana é amplamente aceita nas negociações entre países em razão da sua liquidez. Dada a sua versatilidade, é possível comprar e vender o dólar em praticamente qualquer lugar do mundo, o que facilita na hora do comércio.
No entanto, já faz alguns anos que governos ao redor do mundo vem acusando os EUA de usar sua moeda como arma. No mês passado, a ex-presidente Dilma Roussef, atual líder do Banco dos Brics, disse que o país usa a moeda para “barrar o crescimento de economias emergentes”.
Apesar disso, a imposição de tarifas comerciais tem sido um dos marcos deste pós-eleição de Trump. Ele já defendeu, por exemplo, a imposição de taxas para importações vindas de seus dois vizinhos, Canadá e México, além da China, hoje seu principal parceiro comercial.
Os governos saíram na defesa de suas economias dizendo que, neste caso, a imposição de novas taxas só vai atrapalhar o comércio entre países. "A uma tarifa seguirá outra em resposta e assim por diante, até colocarmos nossos negócios comuns em risco", disse a presidente do México, Claudia Sheinbaum.
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A menção dela vem em referência a uma carta enviada ao futuro líder dizendo que o México retaliaria a decisão com imposição de taxas de importações para produtos dos EUA. Em sua análise, a série de taxações só prejudiciaria as empresas que atuam nos dois países: "Se as tarifas subirem, quem vai prejudicar? General Motors", pontuou.
O primeiro-ministro do Canadá também disse que o país não quer entrar em uma guerra comercial contra os EUA, mas que o vizinho do norte produz tudo que eles precisam. mente precisam", disse a vice-primeira-ministra Chrystia Freeland na terça-feira. "Nós vendemos petróleo, vendemos eletricidade, vendemos minerais e metais críticos”, destacou Justin Trudeau, pontuando que os EUA receberam mais de US$ 437 bilhões em importações do Canadá em 2022.
Em discurso recente, o presidente do Fed (Banco Central dos EUA) disse que as promessas tarifárias de Trump podem fazer os juros subirem no país. Segundo ele, as tarifas devem aumentar os preços de produtos importados, o que impacta diretamente na inflação e no movimento dos juros.
Nas últimas reuniões, o Fed decidiu por começar um ciclo de corte das taxas, mas não há promessas do órgão para manter isso, nem sobre a rapidez. “A economia não está enviando nenhum sinal de que precisamos ter pressa para reduzir as taxas”, disse Powel em novembro.
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