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📊 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta quinta-feira (25) a inclusão da proposta brasileira de taxação sobre grandes fortunas na declaração conjunta dos ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, que se reuniram no Rio de Janeiro.
Haddad mencionou que a ideia recebeu aprovação dos membros do bloco, embora tenha reconhecido que o processo para implementar tais medidas é gradual e enfrenta algumas resistências.
Durante uma conversa com jornalistas, Haddad enfatizou a importância de abordar a desigualdade e a fome, questões que, segundo ele, exigem soluções inovadoras e estão na agenda global, juntamente com as mudanças climáticas.
"Estamos buscando nos antecipar, começando a elaborar instrumentos de financiamento para atender a essas necessidades", afirmou.
O Brasil, que lidera o G20 desde dezembro de 2023 até novembro de 2024, tem trabalhado para incluir na pauta global o combate à fome e a desigualdade, além das mudanças climáticas.
Segundo o ministro, a proposta de taxação de grandes fortunas faz parte dessa estratégia e visa tornar o sistema tributário mais progressivo.
Apesar de algumas resistências de líderes internacionais, a inclusão da proposta na declaração do G20 é vista como um avanço ético e político.
🗣️ "A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Então, o fato de os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado", destacou Haddad.
O ministro também afirmou que, embora a implementação dessa proposta em nível internacional possa levar tempo, os países que concordarem com a ideia podem agir mais rapidamente em suas próprias jurisdições.
"Respeitamos as nações autointeressadas, mas entendemos que o autointeresse deve dar cada vez mais espaço para a solidariedade e cooperação internacional", concluiu.
O encontro dos ministros e presidentes de Bancos Centrais do G20 termina nesta sexta-feira (25), e a expectativa é que a proposta brasileira continue a ser discutida nas próximas reuniões, mantendo-se central na agenda econômica internacional.
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