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Todos os anos, uma discussão volta à Esplanada dos Ministérios: o pagamento de precatórios. Essas são dívidas emitidas pelo poder Judiciário que devem ser pagas pelo governo federal.
Durante evento nesta sexta-feira (24), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que vai pagar todos os precatórios em aberto. Ele destacou que, ainda que não concorde com as decisões judiciais, é preciso manter a credibilidade da instituição pública.
“Eu prefiro ficar com a pecha de quem está gastando demais do que com a pecha de caloteiro, é assim que eu funciono", afirmou Haddad. "Há de fato, o apreço ao Direito, à Justiça e as instituições. Como prefeito [de São Paulo] fiz mais do que como ministro da Fazenda: pagava o fluxo e resgatava os precatórios da cidade", continuou.
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A fala do ministro veio no contexto de críticas que teceu ao governo de Jair Bolsonaro, que aprovou a PEC dos Precatórios, abrindo caminho para a prorrogação do pagamento dessas dívidas para as gestões posteriores. Quando assumiu o Planalto, o governo Lula já tinha uma dívida de R$ 141,7 bilhões apenas com esses processos.
Para tentar controlar essa dívida -que em muitos casos é corrigida pela taxa básica de juros-, o governo adotou uma postura de pagamentos graduais. No entanto, esses valores ficaram fora do teto de gastos, o que preocupa grande parte dos especialistas.
"Essa emenda recém-promulgada, quero dizer que a única participação da Fazenda foi pedir para não mexer nos precatórios federais. Ou seja, nós repudiamos o calote que foi dado no governo anterior e não queremos seguir esse caminho", disse o ministro no evento.
O chefe da área economica ainda aproveitou o momento para falar sobre as perspectivas do Planalto e destacou que há conquistas significativas. No entanto, ponderou que os dados já públicos não são suficientes para agradar a todos.
"Vamos ter a menor taxa de inflação dos últimos quatro anos da história. Vamos entregar a menor taxa de desemprego do país". “[Apesar disso] olhamos o jornal e parece que o país vai acabar", disse. “Buscamos bons resultados nesses quatro anos, mas nunca vamos agradar todo mundo”, completou.
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