📊 A disputa pela prefeitura de São Paulo segue acirrada, de acordo com um novo levantamento da AtlasIntel, divulgado nesta quarta-feira (11), apontando um empate técnico entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o empresário Pablo Marçal (PRTB).
A pesquisa, realizada pela internet entre 5 e 10 de setembro, revela que Boulos tem 28% das intenções de voto, enquanto Marçal está com 24,4%.
Com uma margem de erro de 2 pontos percentuais, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.
Este levantamento destaca uma mudança significativa no cenário eleitoral.
Boulos, que anteriormente liderava com maior folga, perdeu 5 pontos percentuais desde o início de agosto, enquanto Marçal viu seu apoio mais que dobrar no mesmo período, mesmo sem contar com exposição nas propagandas de rádio e televisão.
Por outro lado, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), apesar de seu forte aparato partidário, segue com 20,1% das intenções de voto, caindo 5 pontos desde agosto.
No pelotão intermediário, Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB) disputam posições, com 10,7% e 7,2%, respectivamente.
A economista Marina Helena Santos (Novo) aparece com 4,7%, e Ricardo Senese (UP) com 0,7%, enquanto outros candidatos não pontuaram.
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As preferências de voto variam de acordo com o perfil demográfico e socioeconômico dos eleitores.
Boulos tem vantagem entre mulheres e jovens de 16 a 34 anos, além de eleitores com nível superior. Já Marçal aparece forte entre o público evangélico e eleitores de baixa escolaridade.
O atual prefeito, por sua vez, lidera entre eleitores mais idosos e beneficiários do Bolsa Família.
Quando projetados cenários de segundo turno, a pesquisa indica que Ricardo Nunes venceria tanto Boulos quanto Marçal, mas enfrentaria maior dificuldade contra Tabata Amaral, com quem apresenta empate técnico.
Já Tabata também teria boas chances contra Marçal e Boulos, conforme as simulações.
📊 A pesquisa AtlasIntel, realizada de forma digital, conta com um nível de confiança de 95% e está registrada sob o código SP-01125/2024 na Justiça Eleitoral.
Esses números trazem à tona um cenário de grande imprevisibilidade para o primeiro turno, com várias candidaturas competitivas e alta volatilidade entre os eleitores.
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