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O BC (Banco Central) anunciou nesta sexta-feira (5) regras mais duras para as fintechs, em uma tentativa de reforçar a segurança do sistema nacional financeiro.
🧑💻 O ajuste ocorre depois que três ataques hackers desviaram milhões de reais de instituições financeiras e que uma megaoperação revelou o uso de fintechs e fundos de investimento pelo crime organizado.
Ao anunciar as regras, o presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, ressaltou que as fintechs e as empresas da Faria Lima citadas nesses casos foram "vítimas do crime organizado".
Ele ressaltou ainda que o Banco Central recebeu apoio do mercado para endurecer as regras das fintechs e das empresas que apoiam a infraestrutura do Pix.
"O sistema financeiro é um ambiente que não reserva margem para qualquer tipo de tolerância no quesito segurança", declarou.
🏦Para coibir o uso do sistema financeiro pelo crime organizado, o Banco Central limitou em R$ 15 mil o valor das operações de TED e Pix realizadas para contas mantidas em dois tipos de instituição:
Algumas dessas instituições conectam bancos ao sistema Pix, mas não cumprem as mesmas regras de segurança dos bancos. Por isso, foram alvo de hackers recentemente.
Galípolo explicou ainda que a limitação será de R$ 15 mil porque apenas 1% das transações realizadas pelas empresas superam esse valor.
💲 "99% das transações de Pix ou TED de pessoa jurídica estão abaixo de R$ 15 mil. No caso de pessoa física, esse valor é de R$ 3,7 mil. Tem uma folga bastante boa", contou.
Galípolo explicou que, com o limite, o crime organizado não poderá mais fazer transferências de alto valor para instituições não autorizadas. Logo, grandes valores teriam que ser transferidos por meio de várias operações, o que seria mais fácil de ser detectado pelo BC.
A limitação entra em vigor nesta sexta-feira (5), mas poderá ser retirada quando essas instituições receberaem a autorização de funcionamento do BC ou mostrarem que cumprem as exigências de segurança e governança da autoridade monetária.
Além disso, o BC decidiu que mais nenhuma instituição de pagamento poderá começar a operar sem a sua prévia autorização.
Já as instituições que estão nessa situação agora têm até maio de 2026 para solicitar a autorização do BC. Antes, esse prazo só acabaria em dezembro de 2029. As instituições que tiverem o pedido negado terão que encerrar suas atividades em um prazo máximo de 30 dias.
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