PIB dos EUA desacelera, mas cresce 2,8% no trimestre

Índice está abaixo do reportado no período anterior

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Publicado em 27/11/2024 às 12:30h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 27/11/2024 às 12:30h Atualizado 2 minutos atrás por Wesley Santana
EUA tem maior PIB do mundo (Imagem: Shutterstuck)

O PIB dos Estados Unidos teve uma leve desaceleração no segundo trimestre do ano. Mesmo assim, o Produto Interno Bruto avançou 2,8% entre julho e setembro de 2024, mostram dados preliminares da BEA (Bureau of Economic Analýsis) divulgados nesta quarta-feira (27).

📉 No segundo trimestre, o PIB havia registrado um incremento de 3%, quase o dobro do primeiro período do ano. No entanto, no 3T23, a cifra havia sido de 4,9%, o que representa uma queda no intervalo de um ano.

O documento do BEA diz que a queda aconteceu por causa da redução de investimentos em estoque privado e no investimento fixo residencial. Um recuo nas exportações e no gasto dos consumidores também teria contribuído para o resultado abaixo da expectativa.

“Esses movimentos foram parcialmente compensados por acelerações nas exportações, gastos do consumidor e gastos do governo federal. As importações aceleraram”, diz o órgão.

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O PIB é a soma de todos os bens ou serviços produzidos por um país durante um período. A maneira mais tradicional de se analisar esse dado é baseado no intervalo de um ano completo, mas os dados trimestrais indicam tendências de qual vai ser o resultado.

Os Estados Unidos são o país com maior PIB, tendo alcançado a marca de US$ 27,3 trilhões no ano passado. A liderança do país é absoluta, com apenas a China chegando perto disso, com US$ 17,7 trilhões por ano, segundo o Banco Mundial.

Inflação em linha

📊 Na semana passada, o mesmo instituto divulgou os dados da inflação local, reportando um alta de 0,2% no terceiro trimestre. Com isso, os preços acumulam alta de 2,6% nos últimos 12 meses.

O dado representa um alívio para a economia norte-americana que, acostumada com preços baixos, provou de um patamar acima de 9% em 2022. Desde então, o mercado tem visto um recuo da taxa, o que contribui também para a melhora de outros indicadores globais.

“Os preços que aumentaram em outubro incluem habitação, carros e caminhões usados, tarifas aéreas, cuidados médicos e recreação. Os preços de vestuário, comunicação e móveis e operações domésticas foram alguns dos que diminuíram no mês”, mostra o documento.