PIB e IBC-Br marcam a semana, veja agenda completa
Também será divulgado o IBC-Br de setembro.
📈 O primeiro trimestre de 2024 trouxe sinais de revitalização para a economia brasileira, conforme indicado pelos dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Após dois trimestres consecutivos de crescimento estagnado, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil finalmente registrou um aumento de 0,8% em comparação com o trimestre anterior.
Esse resultado superou as expectativas do mercado, que, segundo projeções da agência Bloomberg, previam um crescimento de 0,7%.
Em uma análise anual, o PIB brasileiro cresceu 2,5%, ultrapassando a previsão de 2,3%.
Este avanço foi impulsionado principalmente pelos setores de serviços e agropecuária, que apresentaram aumentos significativos de 1,4% e 11,3%, respectivamente.
Por outro lado, a indústria mostrou-se praticamente estável, com uma variação negativa de 0,1%.
O consumo das famílias teve um incremento de 1,5%, evidenciando uma retomada da confiança do consumidor impulsionada pela melhoria no mercado de trabalho e pelo aumento da renda.
Os investimentos, um indicador chave para o futuro crescimento econômico, também apresentaram um robusto crescimento de 4,1%.
Vários fatores contribuíram para esse cenário positivo no início de ano, incluindo a antecipação dos pagamentos de precatórios e do 13º salário para os beneficiários do INSS, bem como o ajuste nos benefícios vinculados ao salário-mínimo e a redução nas taxas de juros.
Essas medidas ajudaram a sustentar o consumo e o investimento durante o trimestre.
As recentes enchentes no Rio Grande do Sul são esperadas para impactar negativamente o desempenho do PIB no segundo trimestre.
📊 Apesar dos efeitos adversos imediatos, espera-se que a reconstrução da região contribua positivamente para a economia até o final do ano.
Ainda assim, a antecipação de despesas relacionadas a esses eventos pode limitar o ímpeto de crescimento na segunda metade de 2024, levantando preocupações sobre a sustentabilidade da recuperação econômica no médio prazo.