Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
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🚨 O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 3,4% em 2024, marcando o maior crescimento anual desde 2021, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No entanto, o desempenho do quarto trimestre decepcionou o mercado, com alta de apenas 0,2% em relação ao trimestre anterior, abaixo da expectativa de 0,5% apontada por analistas.
Os setores de Serviços e Indústria foram os principais motores do crescimento econômico no ano passado, com avanços de 3,7% e 3,3%, respectivamente.
Destaque para segmentos como Outras atividades de serviços (5,3%), Indústria de transformação (3,8%) e Comércio (3,8%), que juntos responderam por quase metade da expansão econômica do período.
Na Indústria, a atividade de Construção teve um papel relevante, com alta de 4,3%, impulsionada pelo aumento da ocupação no setor, produção de insumos e maior oferta de crédito.
Já o segmento de Eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos cresceu 3,6%.
Por outro lado, a Agropecuária apresentou retração de 3,2%, impactada por fatores climáticos adversos que afetaram a produção de culturas importantes. A soja teve queda de 4,6%, enquanto o milho recuou 12,5% na produção anual.
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias registrou um aumento expressivo de 4,8% no ano, impulsionado por programas de transferência de renda, melhoria no mercado de trabalho e juros mais baixos em comparação a 2023.
O investimento (Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF) cresceu 7,3%, superando o consumo das famílias, mas ainda com menor impacto relativo na economia.
O consumo do governo também avançou, com alta de 1,9%, enquanto as importações de bens e serviços dispararam 14,7%, refletindo um maior dinamismo na demanda interna.
Já as exportações cresceram 2,9%, mostrando um desempenho mais modesto no comércio exterior.
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A taxa de investimento fechou 2024 em 17,0% do PIB, superior aos 16,4% registrados no ano anterior.
Já a taxa de poupança caiu de 15,0% em 2023 para 14,5% em 2024, refletindo um maior consumo da renda disponível por parte das famílias.
Apesar do desempenho positivo no acumulado do ano, o crescimento de apenas 0,2% no quarto trimestre levanta dúvidas sobre a trajetória da economia em 2025.
O ritmo abaixo do esperado pode indicar uma perda de fôlego da atividade econômica, especialmente diante de um cenário global desafiador e incertezas fiscais no Brasil.
O PIB per capita atingiu R$ 55.247,45 no ano passado, um avanço real de 3,0% em relação a 2023.
📊 O resultado reforça que, apesar das dificuldades, a economia brasileira conseguiu manter um crescimento significativo no ano, embora os desafios para sustentar esse ritmo nos próximos meses sejam evidentes.
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