Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
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🚨 O Banco Mundial divulgou nesta quinta-feira (16), sua projeção para o crescimento da economia brasileira em 2025, estimando uma expansão de 2,2%.
O relatório “Perspectivas Econômicas Globais” também aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve registrar um aumento de 3,2% em 2024, seguido por um crescimento ligeiramente superior de 2,3% em 2026.
Embora positivo, o avanço reflete os desafios econômicos globais e regionais enfrentados pelas economias emergentes.
De acordo com o relatório, as economias em desenvolvimento — categoria na qual o Brasil se insere — estão projetadas para crescer a uma taxa média de 4% nos próximos dois anos.
No entanto, o Banco Mundial alerta que esse percentual não é suficiente para reduzir significativamente os índices de pobreza ou alcançar metas mais amplas de desenvolvimento.
Entre os fatores limitantes, a organização destaca que, enquanto as taxas de juros caem na maior parte da região, permanecem elevadas em economias como o Brasil e o México, dificultando a recuperação econômica.
Além disso, a desaceleração da demanda chinesa impacta negativamente as exportações brasileiras, um componente crítico para o equilíbrio comercial do país.
Apesar disso, o Brasil deve crescer em linha com outros países da América Latina, como o Chile (também com 2,2% de crescimento projetado para 2025) e acima de nações como o México, que deve expandir apenas 1,5%.
No entanto, fica abaixo de mercados como a Argentina, cuja recuperação econômica pode levar a um crescimento de 5% no mesmo período.
Para a América Latina e o Caribe (ALC), o Banco Mundial prevê um fortalecimento gradual do crescimento, com taxas projetadas de 2,5% em 2025 e 2,6% em 2026.
A recuperação da Argentina, a normalização das taxas de juros e a redução da inflação devem impulsionar esse desempenho.
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Além disso, a expectativa de valorização dos preços das commodities pode beneficiar as exportações da região, embora a moderação no crescimento chinês possa limitar a demanda por produtos essenciais.
No caso do Brasil, o diagnóstico é mais cauteloso. A economia deve continuar a enfrentar desafios relacionados às políticas monetárias restritivas e ao apoio fiscal limitado.
Ainda assim, o país se beneficia de sua posição estratégica como fornecedor global de commodities, especialmente em um momento em que o mercado internacional busca estabilidade nas cadeias de abastecimento.
O relatório do Banco Mundial ressalta que as economias emergentes foram responsáveis por 60% do crescimento global nas últimas décadas. No entanto, os próximos 25 anos prometem ser mais desafiadores, segundo Indermit Gill, economista-chefe da entidade.
Ele aponta que fatores como altos níveis de endividamento, baixo crescimento dos investimentos e aumento dos custos relacionados às mudanças climáticas devem dificultar o progresso dessas nações.
Ainda assim, o relatório reconhece o potencial das economias em desenvolvimento, incluindo o Brasil, como motores essenciais para a economia global.
📊 A necessidade de implementar reformas estruturais e fomentar investimentos em infraestrutura e produtividade será fundamental para que esses países alcancem um crescimento mais robusto e sustentável.
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