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Nesta quinta-feira (13), a Polícia Federal fez uma megaoperação que prendeu vários suspeitos de envolvimento na fraude do INSS. A nova fase da Operação Sem Descontos investiga descontos ilegais de benefícios de aposentados e pensionistas.
No total, foram cumpridos mais de 63 mandados de busca e apreensão, sendo 10 de prisão preventiva. Os alvos estavam em 14 estados, além do Distrito Federal.
O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, indicado por Lula, foi um dos alvos dos mandados de prisões. Ele assumiu o cargo em 2023, mas deixou a vaga em abril deste ano, quando iniciaram as investigações do caso.
Outra figura buscada pelos policiais foi o ex-ministro da Previdência, no governo de Jair Bolsonaro, Armed Mohamad. Para ele, a Justiça determinou medidas cautelares, então ele vai usar tornozeleira eletrônica.
Conhecido como Careca do INSS, Antônio Carlos Antunes Camilo, também foi alvo da PF, mesmo já estando detido. Ele é apontado como um dos organizadores do esquema bilionário de desvios.
"Estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial", informou a Polícia Federal.
A ação da PF acontece no mesmo momento em que o Congresso executa uma CPI (Comissão Própria de Investigação) para apurar o caso. O presidente do colegiado, deputado Carlos Viana (Podemos) disse que novas pessoas devem ser presas nos próximos dias.
"Isso é só o começo. Tem muita gente que ainda vai ser presa. Tem muita estrutura pública que vai cair. Tem muita verdade que vai aparecer", escreveu no X (antigo Twitter). "Há outras pessoas dispostas a fazer delação, inclusive a esta CPMI", continuou.
Segundo ele, ao menos dois parlamentares também devem ser incluídos na lista de suspeitos: Euclydes Pettersen Neto (Republicanos-MG) e Edson Cunha de Araújo (PSB-MA). "Os dois parlamentares não são os únicos. Há outros parlamentares que tem envolvimento e prestarão depoimentos no momento certo ao STF. Se a comissão entender que será necessária a convocação, ela será feita", frisou.
A fraude do INSS foi descoberta no começo deste ano, mas já vem se arrastando há pelo menos uma década. Segundo informações da PF, mais de R$ 6,3 bilhões teriam sido descontados de forma irregular da conta de beneficiários.
O governo federal afirma já ter devolvido cerca de R$ 2 bilhões aos aposentados e pensionistas. O prazo para o pedido de ressarcimento continua aberto até fevereiro do ano que vem.
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