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🛃 Os brasileiros pagaram 17,6% a mais de impostos nos primeiros sete meses de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. O dado é do painel Impostômetro, que, no último domingo (21), ultrapassou a marca de R$ 2 trilhões.
A tela instalada no centro da cidade de São Paulo mostra, em tempo real, os impostos pagos pelos contribuintes. Entram nesta soma todos os valores pagos aos governos municipais, estaduais e federal.
Chama a atenção que, no passado, a marca de R$ 2 trilhões foi alcançada só no mês de setembro. Fazendo um retrospecto maior, a primeira vez que o cronometro atingiu esse montante foi em 2015, mas só no mês de dezembro, segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
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O estado que mais arrecada impostos é São Paulo, que soma R$ 717,3 milhões ou 37,3% de todo o valor nacional. Na sequência aparece o Rio de Janeiro com R$ 274,3 bilhões ou 13,7% da fatia nacional.
O tributo federal com maior relevância nos pagamentos é a Previdência Social que soma R$ 376,6 bilhões. Na análise estadual, a maior parte dos recursos vem do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço) com R$ 406,3 bilhões, enquanto em âmbito municipal, o destaque vai para o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) com R$ 39,2 milhões.
“Nós temos um sistema tributário que taxa excessivamente o consumo, assim, à medida que os preços dos bens e serviços aumentam, a arrecadação também cresce. Além disso, a elevação da atividade econômica tem um impacto positivo na arrecadação. Se esses dois fatores continuarem ocorrendo, que é o mais provável, vamos continuar a ver essa antecipação dos resultados", diz Ruiz de Gamboa, economista da ACSP.
Ainda segundo o Impostômetro, no ano passado, os brasileiros trabalharam 147 dias para pagar seus impostos. Esse número tem diminuído ao passar dos anos, mas ainda mostra que metade de tudo que a população recebe vai para as mãos do poder público.
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