Hypera (HYPE3) pagará R$ 185 milhões em JCP; veja como ter direito
Para ter direito ao provento, o investidor deve estar posicionado no papel até o fechamento do pregão do dia 26 de junho.
Quem comprou ações da Hypera (HYPE3) no começo do ano está feliz, já que o ticker acumula valorização de 56% desde janeiro. O avanço é atrativo, mas ainda não é o fim, conforme destacam os analistas do Itaú BBA.
📈 Nesta quarta-feira (18), o banco de investimentos elevou sua recomendação para os papeis de neutro para compra. Aumentou, ainda, o preço-alvo para a companhia, passando de R$ 21 para R$ 35, equivalente a um crescimento de 26% em relação à cotação atual de R$ 28.
Segundo os analistas, há vários motivos para essa revisão, mas o que mais se destaca é a possibilidade da empresa criar sua própria versão do Ozempic. O medicamento para emagrecimento, criado pela dinamarquesa Novo Nordisk, perde sua patente no próximo ano, o que abre caminho para que outras empresas criem seus modelos.
A Hypera é uma das farmacêuticas brasileiras que já disseram que vão criar medicamentos à base da semaglutida. O foco é entrar no mercado que já movimenta R$ 4 bilhões por ano só no Brasil.
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Por isso, o Itaú projeta que a empresa alcance até 20% de participação neste mercado, o que representaria um crescimento de 4% na receita da empresa em até dois anos. No fim, isso provocaria também um impacto de 5% no Ebitda da marca, que hoje gira em torno de 40%.
O relatório do banco não esquece de comentar os últimos resultados que vieram abaixo das expectativas do mercado. No entanto, destaca que há uma aceleração de transações no decorrer deste segundo trimestre, o que pode evidenciar uma recuperação nos números da companhia.
Mesmo neste cenário, o banco entende que os papéis da empresa continuam sendo negociados com desconto em relação aos seus pares. Portanto, avaliam que este é um momento importante para comprar ações da marca.
Dados do Investidor 10 mostram que os investidores que apostaram na Hypera há 5 anos com estratégia de longo prazo acumulam prejuízos. Quem apostou R$ 1 mil em 2020, por exemplo, hoje têm apenas R$ 949 na carteira.
De outra forma, quem aproveitou o hype da companhia neste ano, está festejando porque a valorização nos últimos seis meses foi de 66%. Por isso, o investidor teria acumulado um patrimônio líquido de R$ 1.615, seguindo a regra da cotação ajustada.
Para ter direito ao provento, o investidor deve estar posicionado no papel até o fechamento do pregão do dia 26 de junho.
A equipe de analistas do Santander aponta uma combinação de fatores estruturais e conjunturais que favorecem a companhia.