21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
💲 O ouro segue em uma escalada impressionante, renovando máximas históricas e se aproximando da marca inédita de US$ 3 mil por onça-troy.
O avanço ocorre em meio a um cenário global de maior incerteza econômica, impulsionado por novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, que elevaram as tensões geopolíticas e aumentaram a busca por ativos considerados mais seguros.
Nesta segunda-feira (10), por volta das 12h20 (horário de Brasília), o contrato futuro mais negociado na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), subia 1,69%, com a onça-troy cotada a US$ 2.936,54.
Com essa valorização expressiva, analistas já projetam que a commodity pode ultrapassar a barreira dos US$ 3.000 ainda no curto prazo.
No mercado brasileiro, a tendência de alta também se reflete nos preços internos. Em fevereiro de 2025, o valor médio do grama do ouro foi de R$ 530,08, atingindo um pico de R$ 535,40.
Hoje, na abertura das negociações, o metal já estava precificado em R$ 543 por grama, demonstrando uma valorização consistente.
Especialistas do mercado atribuem essa forte valorização a uma combinação de fatores geopolíticos e econômicos.
As recentes medidas tarifárias adotadas pelos Estados Unidos têm gerado preocupações no mercado internacional, aumentando a procura por ativos de proteção, como o ouro.
No último domingo (9), o governo norte-americano anunciou tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio importados.
Além disso, na semana anterior, o país já havia imposto uma taxa de 10% sobre produtos chineses.
Em resposta, a China anunciou tarifas retaliatórias, aplicando um adicional de 15% sobre exportações norte-americanas de carvão e gás natural (GNL), além de 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e caminhões.
➡️ Leia mais: Quais empresas da B3 podem ser prejudicadas com anúncio de Trump?
Diante desse cenário, analistas da Ourominas projetam que o ouro pode continuar sua trajetória de alta e ultrapassar a marca de US$ 3.000 por onça ainda nas próximas semanas.
Segundo o economista Mauriciano Cavalcante, a postura mais agressiva do governo norte-americano na política comercial tem elevado as tensões globais, fazendo com que investidores busquem refúgio no ouro.
Historicamente, períodos de instabilidade econômica e incertezas no mercado internacional favorecem a valorização do metal precioso, que é visto como um porto seguro contra volatilidade e inflação.
📈 Com a continuidade das disputas comerciais entre as maiores economias do mundo e um cenário global cada vez mais imprevisível, a tendência de valorização do ouro permanece forte.
O mercado segue atento aos próximos desdobramentos das políticas econômicas dos Estados Unidos e da China, bem como às decisões de bancos centrais, que podem impactar o apetite dos investidores por ativos de proteção.
Se o ritmo de alta continuar, a quebra da barreira dos US$ 3.000 por onça pode ser apenas uma questão de tempo.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores