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🗣️ Em relatório divulgado nesta quinta-feira (2), a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) elevou sua projeção para a economia brasileira.
Segundo o órgão, o PIB do país deve crescer 1,9% em 2024 (antes era 1,8%) e 2,1% em 2025. Em sua análise, o Brasil se recuperou fortemente da pandemia, a inflação continua em ritmo de queda, mas mostrou atenção ao cenário fiscal.
“A dívida pública continua elevada, exigindo e melhorando a eficiência da despesa e a rápida implementação do novo quadro orçamental recentemente estabelecido. A reforma prevista do sistema fiscal do consumo reduzirá significativamente os custos de conformidade. A produtividade diminuiu na última década e reacendê-la exigirá mais reformas estruturais”, disse.
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O relatório da OCDE traz dados das maiores economias do mundo. Na América Latina, estão Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru, com projeção de crescimento médio de 1,4% em 2024 e 2,4% em 2025.
“A região segue enfrentando perspectivas moderadas de crescimento, com níveis de dívida pública altos e um cenário internacional complexo”, disse Aida Caldera, chefe do Departamento de Economia da OCDE durante coletiva de imprensa.
Para a Argentina, o organismo internacional continua apostando em uma recessão 3,3% em 2024, mas uma reversão para alta de 2,7% já no próximo ano. A inflação elevada, o ajuste do orçamento e o cenário político conturbado devem fazer pressão sobre o consumo da população neste ano.
“A inflação está a desacelerar visivelmente, mesmo que apenas gradualmente até agora, mas prevê-se que acabe por diminuir mais acentuadamente”. “O levantamento gradual das restrições às importações e dos controlos cambiais acabará por impulsionar a recuperação da procura interna, particularmente em 2025”, previu.
O órgão também salientou que é importante que o governo argentino intensifique as reformas estruturais para atingir a meta primária anunciada. No entanto, também tem que se garantir benefícios sociais a famílias vulneráveis.
No último balanço divulgado pelo INDEC (Instituto Nacional de Estatística e Censos) da Argentina, no fim de março, 41,7% dos argentinos viviam na linha da pobreza e 31,8% abaixo dela. Ou seja, 7 em cada 10 pessoas tem dificuldades em pagar as contas básicas no país.
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