O Brasil não enviará tropas para a Ucrânia, diz Lula

Ele também voltou a pedir pelo fim das guerras em Gaza e na Ucrânia.

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Publicado em 20/02/2025 às 07:34h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 20/02/2025 às 07:34h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
A fala foi feita na última quarta-feira (19) (Imagem: Shutterstock)

🗣️ Na última quarta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o Brasil não enviará tropas para a Ucrânia. Durante uma coletiva ao lado do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, no Palácio do Planalto, ele destacou que o Brasil se comprometerá apenas com missões de paz no contexto da reunião.

“O Brasil não enviará tropa, o Brasil só mandará missão de paz. Para negociar a paz, o Brasil está disposto a fazer qualquer coisa. E é isso que o Brasil tem brigado exatamente há 2 anos e não mudará de posição”, afirmou.

Ele também voltou a pedir pelo fim das guerras em Gaza e na Ucrânia, com o objetivo de "cessar a violência e abrir espaço para uma paz duradoura”. Por outro lado, Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido e membro do Partido Trabalhista, afirmou no domingo (16) que estaria disposto a enviar tropas britânicas à Ucrânia em um eventual acordo de paz com a Rússia.

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💬 “Estamos prontos para contribuir com as garantias de segurança à Ucrânia, colocando nossas próprias tropas no terreno, se necessário“, afirmou Starmer em artigo publicado no jornal The Daily Telegraph. Lula, no entanto, afirmou que se Trump estiver "jogando de verdade" e quiser paz, ele será capaz de conseguir.

“Agora, o Trump ganha as eleições e começa a conversar com o Putin. A preocupação de algumas pessoas é que o Trump tem que chamar o Zelensky para a mesa de negociação porque agora só tem o Putin negociando. E eu também acho errado”, disse.

💭 O presidente do Brasil ainda classificou como "ruim" a tentativa de Trump e intermediar a paz entre dois países. “Acho que o papel do Trump de negociar sem querer ouvir a União Europeia é ruim, é muito ruim, porque a União Europeia se envolveu nessa guerra com muita força, com muita força e eu acho que agora a União Europeia não pode ficar de fora da negociação”, declarou.