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Conforme divulgado pela B3, as novas regras do Tesouro Direto entram em vigor na próxima segunda-feira (18). A principal mudança será o fim do valor mínimo de R$ 30 para investimentos no programa do governo federal.
💰 De modo geral, os investimentos continuarão sendo feitos com base em frações de um título, mas agora a referência será 1% do valor total do título público. Assim, um título que custa R$ 768,50 hoje poderá receber aportes a partir de R$ 7,68;
Outra grande mudança está no valor máximo, hoje fixado em R$ 1 milhão. Esse teto será expandido, chegando a R$ 2 milhões, ainda de acordo com o comunicado da bolsa de valores que opera o serviço em parceria com o governo.
As mudanças do Tesouro chegam em um período em que as taxas de rentabilidade alcançam níveis recordes. Há títulos que pagam até 13,31% ao ano ou IPCA+6,91% ao ano.
Considerado um dos investimentos mais seguros do país, o Tesouro Direto funciona como um empréstimo feito pelos investidores ao governo federal. Em um prazo definido na hora da aplicação, o depositante já sabe qual será a taxa de correção do seu montante.
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Um levantamento recente feito pela bolsa de valores mostrou que os títulos públicos atrelados à taxa Selic foram os que mais renderam nos últimos anos. No cenário de um ano, um dos produtos chegou a se valorizar 11,29%, enquanto seus pares cresceram até 10,8% (prefixado) e 9,5% (IPCA).
O mesmo aconteceu na comparação de 5 anos, ainda de acordo com a B3. Um dos ativos baseados na taxa básica chegou a 50,8%, enquanto os outros alcançaram 49,7% (prefixado) e 47,7% (prefixado).
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