🍫Às vésperas da Páscoa, uma das datas mais importantes do comércio nacional, o cacau atingiu sua máxima histórica.
No mercado internacional, o produto era vendido a US$ 10 mil por tonelada, com preço mais alto que o cobre.
Desde o início do ano, a fruta que cresce em larga escala no Nordeste do Brasil acumula 150% de alta. Para muitos analistas, porém, este não é o preço máximo do item.
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Um dos motivos para esta alta é a escassez do cacau no mercado, dada as condições climáticas. Desta forma, os fabricantes de chocolates -especialmente os que trabalhavam com ovos de Páscoa- estão sofrendo para encontrar produtos de boa qualidade.
O reflexo também é visto nos contratos futuros do cacau, que também apontam para alta, o que levar a crer que, mesmo depois da data especial, os valores continuarão em disparada.
"O chocolate pode ficar ainda mais caro na Páscoa de 2025 se doenças nas árvores de cacau e condições climáticas adversas prolongarem o déficit em meio a valores elevados do açúcar", disse a analista da Bloomberg Intelligence, Diana Gomes, em uma nota na sexta-feira (22).
O mercado está com olhos bastante atentos para a África Ocidental, região responsável pela maior parte das exportações globais do cacau. Na Costa do Marfim, por exemplo, o órgão que regular o cultivo do item já apontou que deve acontecer uma diminuição na produção na próxima temporada.
🐰 Uma pesquisa feita pelo Procon-SP mostrou que o preço de um mesmo Ovo de Páscoa pode variar até 159% em duas lojas. Um item fabricado pela Arco foi encontrado por R$ 69,90 em uma loja e R$ 26,98 em outra.
Apesar isso, em SP, o órgão constatou queda de 15,5% no preço dos ovos em relação ao ano passado. Em 2023, o quilo do ovo estava, em média, R$ 318, enquanto agora é de R$ 268.
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