Moura Dubeux (MDNE3): Vendas crescem 14% e somam R$ 372 mi no 1T24
Durante o primeiro trimestre, a companhia também adquiriu quatro novos terrenos.
A Moura Dubeux (MDNE3) registrou um volume recorde de R$ 2,39 bilhões em vendas líquidas em 2024. Com isso, a companhia bateu as metas definidas no seu IPO (oferta pública inicial).
🏙️ De acordo com prévia operacional divulgada nesta terça-feira (14), as vendas líquidas da incorporadora saltaram 61,2% em relação a 2023, quando somaram R$ 1,48 bilhão.
Já o número de lançamentos subiu 57,8% no ano, chegando a R$ 2,5 bilhões. Ao todo, a Moura Dubeux lançou 14 empreendimentos em 2024, todos no Nordeste do Brasil.
💲 Com esses resultados, a Moura Dubeux cumpriu a meta estabelecida cinco anos atrás, quando estreou na bolsa de valores, de atingir mais de R$ 2 bilhões em lançamentos e vendas anuais.
Esses resultados permitiram que a companhia pagasse o primeiro dividendo da sua história em novembro de 2024 e traçasse novas metas para os próximos anos.
Em entrevista ao Investidor10, o CEO da Moura Dubeux, Diego Villar, disse que a incorporadora pretende pagar ao menos R$ 100 milhões por ano em dividendos a partir deste ano de 2025. Além disso, quer chegar à marca de R$ 3,5 bilhões em lançamentos e vendas anuais até 2030.
Veja aqui os planos da Moura Dubeux para os próximos cinco anos
Esses resultados foram registrados depois de a Moura Dubeux acelerar novamente as vendas no quarto trimestre de 2024.
As vendas líquidas da incorporadora somaram R$ 521 milhões no trimestre, um resultado 31,2% maior do que o registrado no mesmo período de 2023.
Já o valor geral de vendas líquido dos lançamentos subiu 2,6%, para R$ 459,9 milhões. Ao todo, a companhia lançou três empreendimentos no trimestre.
A Moura Dubeux ainda adquiriu um novo terreno no final de 2024. Com isso, terminou o ano com 58 terrenos, com um valor geral de vendas bruto potencial de aproximadamente R$ 9,1 bilhões.
Diante desses projetos, do pagamento de dividendos e da recompra de ações, no entanto, a companhia terminou o ano queimando caixa. O consumo de caixa foi de R$ 43,2 milhões no quarto trimestre e somou R$ 70,9 milhões no acumulado do ano.
Durante o primeiro trimestre, a companhia também adquiriu quatro novos terrenos.
Por outro lado, volume de lançamentos caiu e caixa foi negativo por causa do ritmo das construções