Milei critica rejeição do 'super decreto' pelo Senado e sugere negociações com FMI

O presidente da Argentina enfatizou que certos aspectos, como o déficit fiscal zero, não estão sujeitos a negociações.

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Publicado em 15/03/2024 às 21:48h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 15/03/2024 às 21:48h Atualizado 3 meses atrás por Jennifer Neves
Foto - Reprodução internet

😤 O presidente argentino, Javier Milei, teceu críticas ao Senado do país por ter rejeitado o “super decreto” DNU (Decreto de Necessidade e Urgência), na quinta-feira (14), destacando que o texto ainda permanece válido até que seja também rejeitado pela Câmara dos Deputados.

Leia mais: “Super decreto” de Milei é rejeitado pelo Senado na Argentina

Em uma entrevista à rádio La Red, Milei afirmou que esperava a derrota no Senado, porém criticou os legisladores por obstruírem seu governo.

Milei enfatizou que certos aspectos de sua plataforma, como o déficit fiscal zero, não estão sujeitos a negociações. Embora reconheça que a derrota no Senado faça parte das regras democráticas e possa haver alguma lentidão nos processos, o presidente considerou a votação como uma demonstração clara de quem está “contra os interesses dos argentinos”. Não há uma data definida para a votação do assunto na Câmara.

Além disso, Milei mencionou que estão em andamento negociações com o FMI (Fundo Monetário Internacional) para um possível novo acordo, incluindo a possibilidade de obtenção de novos fundos para a Argentina.

Ele também sugeriu que outras nações poderiam fornecer recursos para ajudar a estabilizar a economia argentina, reiterando que, caso consiga US$ 15 bilhões, poderia eliminar os controles cambiais no país.

Quanto à inflação, Milei descreveu março como um mês extremamente desafiador para a trajetória dos preços, com ajustes previstos em várias áreas. No entanto, ele expressou otimismo ao afirmar que o país está se aproximando cada vez mais de uma inflação de um dígito em termos mensais.