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O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne na próxima semana para decidir o novo índice da taxa básica de juros no Brasil. A expectativa por uma alta acentuada cresceu nos últimos dias, junto a uma aceleração rápida do dólar.
📈 De acordo com o Termômetro do Copom, ferramenta do Valor que mede os contratos de opções na bolsa, os investidores estão apostando em uma adição de 1 ponto percentual. Desta forma, a Selic subiria dos atuais 11,25% para 12,25% ao ano.
A opinião dos investidores está muito baseada na ideia de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, entregue pelo governo federal junto ao pacote fiscal na semana passada. Todas as medidas de contenção de gastos devem passar por análise do Congresso ainda neste ano, mas o corte do IR deve ficar para o ano que vem, conforme anteciparam os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
“Além da autorização do IR e do pagamento de precatórios, outros impulsos fiscais previstos para 2025 devem acelerar o crescimento econômico além do ritmo desejado pelo Copom. Essa conjuntura exigirá uma política monetária mais austera, com juros elevados, tanto para conter a inflação quanto para enfrentar a pressão cambial”, destacou André Galhardo, consultor econômico da plataforma de câmbio Remessa Online, em entrevista à CNN Brasil.
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Já no Boletim Focus, documento divulgado semanalmente pelo BC, a aposta média do mercado é em uma Selic de 11,75%. Neste caso, a elevação dos juros seria de 0,5 ponto percentual em relação aos termos atuais.
A reunião do Copom está marcada para os dias 10 e 11 de dezembro, quando os diretores da entidade se reúnem para decidir o movimento dos juros. Essa reunião também marca o fim da gestão de Roberto Campos Neto à frente do BC.
🗣 Gabriel Galípolo, indica pelo presidente Lula e aprovado pelo Congresso para o cargo de presidente do BC, defendeu nesta segunda-feira (2) um acréscimo na Selic. A visão do economista vai na contramão do defendido por membros do governo, que pedem uma derrubada na taxa para acelerar o consumo.
"A economia está mais dinâmica, com desemprego em mínimos históricos e o real desvalorizado. Isso indica a necessidade de uma política monetária mais restritiva por mais tempo", pontuou em evento da XP Investimentos realizado durante a manhã.
De acordo com ele, o BC tem a missão de reancorar as expectativas do mercado, considerando que as projeções da inflação para os próximos anos estão acima da meta oficial. Ele aproveitou para comentar sobre a chegada ao principal cargo da instituição e defendeu uma transição tranquila entre os atuais e os novos membros do corpo diretivo.
"Sou integrante da gestão do Roberto [Campos Neto] e vamos seguir como ele cruzou. É um processo de passagem de bastão entre vários diretores que a gente vai seguindo ali e o importante é a gente conseguir preservar essa estabilidade e acho que está sendo importante essa mensagem", frisou.
Galípolo assume a presidência no próximo mês de janeiro, junto de outros diretores indicados pelo Planalto.
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