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🗣️ Áudios obtidos pela revista "Veja" revelam o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, expressando críticas ao trabalho dos investigadores e ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por homologar no Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo de delação premiada que Cid fez com a Polícia Federal.
Em uma das gravações divulgadas nesta quinta-feira (21), Cid afirma: "Eles queriam que eu dissesse coisas que não sei, que não aconteceram". Segundo a colunista Bela Megale, de “O Globo”, os áudios podem levar a PF a rescindir a delação, levando a uma possível convocação para novo depoimento do oficial e definição de próximos passos.
Na delação, Cid fornece detalhes sobre tramas golpistas ocorridas no final do governo Bolsonaro. Parte dos relatos de Cid foi corroborada por depoimentos do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, e do brigadeiro Carlos Baptista Junior, ex-chefe da Aeronáutica.
Os dois militares confirmaram reuniões com teor golpista, nas quais Bolsonaro teria apresentado documentos para uma possível ruptura institucional visando impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os áudios são de uma conversa entre o oficial e um amigo, com duração de aproximadamente uma hora. A conversa teria sido gravada na semana passada, após uma oitiva de Cid na PF, a sétima, totalizando cerca de 33 horas de relatos, no último dia 11 de março.
Em um trecho, Cid relata: "Eles não aceitavam e discutiam. Diziam que minha versão não era verdadeira, que eu estava mentindo". Ele também critica o que chama de "narrativa pronta" adotada pelos policiais federais, citando como exemplo a investigação sobre falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19, na qual ele próprio foi indiciado.
Em outro momento, Cid ataca diretamente Moraes, afirmando: "O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando quer, como quer".
A revista menciona também as ameaças contra Cid nas redes sociais desde que começou a fazer revelações que implicam Bolsonaro e seu entorno. Em conversa com o interlocutor, o tenente-coronel se queixa de sua situação e chega a reclamar do ex-presidente.
A defesa do tenente-coronel, em nota, reconhece como de Cid os áudios, mas afirma que eles são apenas um desabafo pessoal e não questionam a integridade das instituições envolvidas na investigação.
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