Marçal fica de fora: Nunes e Boulos disputarão o 2º turno; confira

Com 100% das urnas apuradas, Nunes lidera com 29,5% dos votos, seguido de perto por Boulos, que alcançou 29,0%.

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Publicado em 06/10/2024 às 21:34h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 06/10/2024 às 21:34h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
Pablo Marçal (PRTB) terminou a corrida em terceiro lugar com 28,14% (Imagem: Shutterstock)

🚨 As eleições para prefeito de São Paulo seguem para o segundo turno com uma disputa intensa entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).

Com 100% das urnas apuradas, Nunes lidera com 29,5% dos votos, seguido de perto por Boulos, que alcançou 29,0%, segundo projeções do Datafolha. A decisão final será no dia 27 de outubro.

Pablo Marçal (PRTB), que figurava entre os favoritos, terminou a corrida em terceiro lugar com 28,14%.

Nas pesquisas eleitorais anteriores, ele aparecia tecnicamente empatado com os dois primeiros colocados, o que alimentou a expectativa de uma disputa ainda mais imprevisível.

A eleição foi marcada por uma campanha acalorada e embates entre os principais candidatos.

Marçal, conhecido por sua atuação nas redes sociais, investiu em uma estratégia agressiva para ampliar seu alcance, o que também elevou sua rejeição.

🗣️ Durante a campanha, ele protagonizou polêmicas, especialmente ao atacar Guilherme Boulos com acusações que foram judicialmente contestadas e resultaram na suspensão temporária de suas redes sociais.

Com a saída de Marçal da corrida, a disputa entre Nunes e Boulos promete reacender a polarização política.

Boulos, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, busca consolidar sua base progressista e conta com o apoio de sua vice, Marta Suplicy, ex-prefeita e idealizadora de projetos emblemáticos em São Paulo, como os CEUs e o Bilhete Único.

Ricardo Nunes, por sua vez, tem forte ligação com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e procura atrair o eleitorado conservador, mirando os votos de Marçal.

Apesar da discreta participação de Jair Bolsonaro na campanha, o atual prefeito de São Paulo poderá explorar a associação com o ex-presidente para reforçar sua posição como representante da direita na capital.

A expectativa para o segundo turno é de uma campanha com novos contornos e estratégias, onde os candidatos buscarão consolidar suas bases e conquistar o eleitor indeciso.

📈 Em menos de um mês, os paulistanos terão novamente a oportunidade de decidir quem comandará a maior cidade do país pelos próximos quatro anos.