Marçal admite que fez "cena" em ambulância após cadeirada de Datena

Em encontro com apoiadores, o candidato do PRTB disse que ambulância não era necessária e que "dava para ir correndo para o hospital, tranquilo".

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Publicado em 21/09/2024 às 10:18h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 21/09/2024 às 10:18h Atualizado 2 meses atrás por Marina Barbosa
Marçal foi de ambulância até hospital, onde chamou cadeirada de "tentativa de homicídio" em live (Imagem: Reprodução/Instagram)

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), admitiu a apoiadores que fez "uma cena" depois de levar uma cadeirada de Datena (PSDB) no debate realizado no último domingo (15).

🏥 Após a agressão, Marçal deixou o local do debate em uma ambulância, usando uma máscara de oxigênio. As imagens foram publicadas nas redes sociais do candidato, que chamou a cadeirada de "tentativa de homicídio" em uma live realizada no hospital.

Em encontro com apoiadores, no entanto, Marçal disse nessa semana que a ambulância não era necessária.

🗣️ "Não precisava daquela ambulância lá. Eles queriam fazer uma cena, esse povo aí", revelou, em vídeo obtido pelo "Uol".

Na ocasião, Marçal ainda afirmou que "dava para ir correndo para o hospital, tranquilo" depois da cadeirada.

"Dava, não era insuportável. Só que aqui está o segredo: cadeirada é o de menos para o que a gente está sofrendo com esses caras. Eu tomo mais dez dessa por semana se for o caso, mas não arrego", declarou.

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A equipe de Marçal também havia falado em uma fratura na costela, decorrente da cadeirada. Contudo, o boletim médico do Hospital Sírio Libanês mostra que o candidato teve um "traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas".

No encontro com apoiadores em que admitiu a "cena", Marçal alegou que "esse período não é de proposta, aprenda a jogar. É de mostrar quem as pessoas são".

Marçal aparece na terceira posição da corrida eleitoral, com 19% das intenções de voto, segundo pesquisa publicada pelo Datafolha na quinta-feira (19). Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) estão na dianteira, com 27% e 26% das intenções de voto, respectivamente.

A pesquisa ainda mostrou que a rejeição a Marçal subiu de 44% para 47% na semana seguinte ao debate marcado pela cadeirada.