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Não bastasse as diversas guerras que o mundo vê atualmente, na Ásia, outro conflito acende o alerta. Dois países vizinhos, Índia e Paquistão estão na iminência de uma guerra que tem como principal foco uma região chamada Caxemira.
⚔ A zona em questão sempre foi alvo de conflito entre os dois países que antes formavam parte do mesmo território. No fim da década de 1940, a então nação única se dividiu entre a parte de maioria muçulmana e a de maioria hindu, formando os países que hoje conhecemos como Paquistão e Índia, respectivamente.
Embora tenham sido retificados acordos que separassem os dois países, a região da Caxemira é um ponto de discordância entre os dois Estados. Atualmente, os dois governos administram partes diferentes deste território que tem mais de 222 mil quilômetros quadrados e também conta com influência da China.
Desta vez, o confronto ganhou proporções diferentes, com um ataque feito pela Índia em uma zona administrada pelo Paquistão. Na ocasião, o governo afirmou que o objetivo era eliminar terroristas. Depois disso, já em abril, houve uma troca de tiros entre militares na fronteira que matou 20 turistas.
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Segundo o último balanço divulgado, mais de 49 civis já morreram desde o início desta nova fase da guerra, sendo deles 36 paquistaneses e outros 13 indianos.
As estimativas oficiais mostram que a Índia possui cerca de 750 mil soldados na área que controla, enquanto o Paquistão tem 230 mil militares. Os dois lados se atacam dizendo que há exageros na guarda da fronteira e muitos analistas fazem uma comparação com os limites entre as Coreias.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, lamentou a situação na fronteira e mostrou preocupação com o que está acontecendo. Ele ainda ressaltou que “o mundo não se pode dar ao luxo de um outro confronto militar”.
Países como Estados Unidos, Emirados Árabes e Japão também se pronunciaram pedindo que ambos os países reduzam as tensões. Até a publicação desta reportagem, o governo brasileiro não havia se pronunciado sobre o assunto.
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Trump afirmou que está "muito irritado" com a postura de Putin em relação à Ucrânia e considerou a imposição de sanções severas.