Mais 1.443 sites de apostas devem ser bloqueados no Brasil

Fazenda já havia pedido a suspensão de 2.040 bets e agora ampliou a lista das "bets ilegais".

Author
Publicado em 31/10/2024 às 20:33h - Atualizado 23 dias atrás Publicado em 31/10/2024 às 20:33h Atualizado 23 dias atrás por Marina Barbosa
Lista de bets que devem sair do ar foi enviada à Anatel (Imagem: Shutterstock)

Mais 1.443 sites de apostas foram considerados ilegais pelo governo e devem sair do ar no Brasil. O bloqueio foi solicitado nesta quinta-feira (31) pelo Ministério da Fazenda, que já havia determinado a suspensão de outras 2.040 bets.

A lista das 1.443 bets que foram consideradas ilegais pela Fazenda e devem sair do ar já foi enviada à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Agora, a agência deve notificar as prestadoras de serviços de telecomunicações para que elas executem o bloqueio.

De acordo com a Fazenda, "o objetivo dos bloqueios é impedir que empresas operadoras de apostas que estejam em situação ilegal – pois não protocolaram pedido para autorização de funcionamento até 17 de setembro – continuem a operar no Brasil".

Leia também: Bets ameaçam 5 setores da B3: Veja ações mais sensíveis, segundo o Santander

O governo fez um pente-fino nas bets e apostas on-line depois da explosão dos gastos dos brasileiros com os jogos virtuais e do envolvimento de algumas dessas empresas em atividades criminosas. Por isso, já havia determinado o bloqueio de outras 2.040 bets há 20 dias.

Veja aqui a lista das bets que já estão bloqueadas no Brasil. A relação dos sites que devem sair do ar nos próximos dias ainda não foi divulgado pelo governo.

Atualmente, só 205 bets têm autorização para funcionar no país. Outros 18 sites de apostas podem operar em alguns estados brasileiros.

🔍 Confira a lista das bets liberadas pelo governo

No final de dezembro, outra lista será divulgada, com os sites de apostas que poderão operar a partir de 1º de janeiro. Isso porque, no próximo ano, começa a valer a nova lei das bets, que conta com regras para combate à fraude, à lavagem de dinheiro e à publicidade abusiva, por exemplo.