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A prefeitura de Maceió reduziu nesta terça-feira (5) o nível de alerta relacionado ao possível colapso de uma mina da Braskem (BRKM5). Com isso, a cidade sai de um "risco iminente de colapso" ou "alerta máximo" para um estágio de "alerta" e "atenção".
🗣️ “Na prática, isso significa que saímos de um risco iminente de colapso para um estágio de menor gravidade, mas que ainda requer atenção", disse o prefeito de Maceió, JHC. Ele ressaltou, contudo, que "o monitoramento continua sem parar".
Segundo a Defesa Civil, o nível operacional de "alerta máximo" foi reduzido para o de "alerta" com base nos dados de movimentação da antiga mina de sal-gema da Braskem, a mina 18.
A velocidade de afundamento da mina chegou a ser de 5 cm por hora às 23h53 do dia 29 de novembro, mas marcou 0,27 cm por hora na manhã desta terça-feira (5). Com isso, a mina acumula um afundamento de 1,86 metro na última semana, sendo 6,2 centímetros nas últimas 24 horas.
🚨 Apesar da redução da movimentação de terra, o governo mantém o alerta de que "a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo". A cidade de Maceió também continua em estado de emergência.
A Braskem (BRKM5) foi multada em mais de R$ 72 milhões por causa do risco de colapso da mina 18 pelo IMA-AL (Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas). Com isso, a companhia acumula um total de 20 autuações no IMA-AL.
💰 Segundo o órgão, a Braskem recebeu duas autuações neste caso:
Em nota, o IMA-AL disse que a companhia realizou um estudo sobre a situação da mina 18 no dia 7 de novembro. Isto é, cerca de 20 dias antes de o governo detectar o risco de colapso da estrutura.
Conforme informado na segunda-feira (4), a Braskem estava trabalhando nas "atividades preparatórias para o início do preenchimento da Cavidade 18" quando o risco de colapso foi identificado. Com o incidente, o trabalho foi suspenso, mas a companhia diz que fechará todas as minas de Alagoas até 2025.
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Entretanto, a parceira no negócio está passando por uma recuperação judicial; confira
JBS, Eurofarma e XP estão na lista.